Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Sousa, Vitoria Lidia Pereira |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=110133
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Resumo: |
A teleconsulta de enfermagem encontra-se em expansão em diferentes países, em decorrência principalmente de fatores epidemiológicos atuais. No contexto da Atenção Primária à Saúde, observa-se a crescente utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação para oferta de cuidados remotos, no entanto os enfermeiros ainda possuem limitações para realização dessa modalidade de cuidado. O estudo tem como objetivo desenvolver um protocolo para teleconsulta de enfermagem na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de uma pesquisa metodológica realizada em duas fases: elaboração e validação do protocolo. A elaboração do protocolo contemplou as seguintes etapas: Concepção do estudo, grupo de trabalho, revisão de literatura e construção do protocolo. Para seleção das evidências cientificas, realizou-se uma revisão de escopo, em que foram analisados 23 estudos. Para realizar a validação de conteúdo, o protocolo foi avaliado por 10 juízes especialistas com experiência nas áreas de interesse: Atenção Primária à Saúde e Teleconsulta de Enfermagem. Para coleta de dados, foi utilizado o instrumento validado que visa medir o rigor metodológico e a qualidade de diretrizes clínicas, denominado AGREE II (Appraisal of Guidelines for Research and Evalution). Para análise dos dados referente ao AGREE II foram utilizadas as orientações do próprio instrumento, a fim de calcular uma pontuação de qualidade para cada um dos domínios, além disso, foi calculado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC). Ademais, foi utilizado o teste binomial para comparar a proporção de juízes que concordavam, com a proporção de referência (80%). A partir das evidências científicas realizou-se a construção do protocolo, o mesmo foi estruturado nos seguintes tópicos: Apresentação, público-alvo, plano de implementação, definições e aplicações, aspectos éticos da teleconsulta de enfermagem, competências para realização da teleconsulta, planejamento para realização da teleconsulta de enfermagem, operacionalização da teleconsulta de enfermagem, monitoramento da teleconsulta de enfermagem e considerações finais. Os domínios avaliados atingiram o seguinte percentual: Escopo e finalidade (95%), Desenvolvimento das partes interessadas (81,6%), Rigor do desenvolvimento (91,8%), Clareza da apresentação (93,3%), Aplicabilidade (93,3%), independência editorial (95,5%). Na avaliação global atingiu percentual de 90%. O protocolo obteve IVC global de 0,97, apenas um tem não atingiu IVC satisfatório. Dessa forma, o protocolo foi validado com êxito, atingindo concordância satisfatória, podendo ser considerada no contexto da APS como um instrumento capaz de subsidiar o enfermeiro na realização da teleconsulta. |
