Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
MARTINS, Wiliane de Souza |
Orientador(a): |
SILVA, Tatiana de Paula Santana da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49657
|
Resumo: |
A disfagia infantil caracteriza-se por dificuldades na deglutição que podem gerar complicações na vida da criança desde questões psicossociais até o risco de sobrevivência, necessitando de assistência em seus diversos níveis e modalidades. A telefonoaudiologia tem se mostrado uma estratégia potencial de cuidado em saúde, sobretudo no cenário pandêmico, no qual o distanciamento social dificultou a assistência presencial. Entretanto, até o momento, são escassas as evidências científicas para apoiar a utilização da teleconsulta no contexto da disfagia. Nesse sentido o objetivo desse estudo foi validar um protocolo de orientações para uso em teleconsulta de crianças com disfagia neurogênica. Estudo metodológico conduzido em duas etapas. Etapa 1: Revisão Sistemática para criação e estruturação do protocolo de orientações. Etapa 2: Criação do protocolo e validação de conteúdo por um corpo de juízes especialistas na área de disfagia e telefonoaudiologia, sendo a análise do dados realizada por meio do Índice de Validação do Conteúdo. Como resultados da Revisão Sistemática obteve-se que as orientações fonoaudiológicas que podem ser direcionadas aos pais e cuidadores de crianças com disfagia neurogênica propõem adequação postural, de consistência alimentar, dos utensílios, realização de manobras auxiliares na deglutição e ação educativa junto aos pais e cuidadores. Além disso, os estudos abordam questões singulares que permeiam o processo do cuidado em saúde. Como resultados da segunda etapa tem-se o protocolo de orientações organizado em domínios: domínio 1- gestão do cuidado e qualidade de vida dos pacientes e cuidadores; domínio 2- orientações sobre disfagia orofarígea neurogênica; domínio 3- medidas para promoção de alimentação segura (prevenção de episódios de aspiração pulmonar) e domínio 4- condutas de orientação para o manejo da disfagia. A partir dos resultados, conclui-se que este estudo permitiu a criação, validação e disponibilização de um instrumento com quatro domínios de orientações educativas para o apoio à assistência em disfagia pediátrica. O instrumento foi considerado válido pelos juízes. |