Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Raquel Carvalho dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96620
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">A presente pesquisa teve como objetivo geral avaliar os distúrbios mineral e ósseo em candidatos ao transplante pulmonar. Utilizou-se uma metodologia descritiva, analítica e retrospectiva, dentro de um hospital referência em transplante pulmonar na capital do Ceará. Foram incluídas as fichas de pacientes candidatos a transplante com doenças graves, nas idades de 18 a 65 anos, que fossem atendidos pelo programa de transplante do hospital. Os dados investigados tidos como mais importantes na pesquisa e que trouxeram as respostas dos objetivos foram: índice de massa corpórea (IMC), densitometria óssea, Vitamina D e bioquímica, além de outros dados que compuseram o estudo. Os resultados obtidos mostraram que o gênero masculino (64%), a cor parda (57%) foi predominante no estudo. Quanto ao IMC encontrado, os candidatos estavam com IMC abaixo do que é preconizado para o normal (25 kg/m2 ); em relação ao tabagismo, 69% eram fumantes. No tocante à fibrose pulmonar, aparece com 57% dos casos estudados. No que se refere aos níveis de vitamina D no organismo, estes se encontravam suficientes para a maior parte dos pacientes (70%). Dos outros exames bioquímicos analisados, a grande maioria encontrava-se em níveis normais, considerando os pacientes aptos ao transplante pulmonar. Contudo, observou-se número de pacientes sem exames realizados (n=99). Quanto aos níveis de Osteoporose, 82% dos pacientes não apresentavam Osteoporose, entretanto, 61% dos pacientes tinham resultados de T-Score e ZScores compatíveis com osteopenia. Conclui-se que existe uma elevada tendência ao risco de Osteoporose em candidatos ao transplante pulmonar que sejam do sexo feminino, a idade acima de 36 anos, tabagistas, que fazem uso de corticoides há muito tempo, que sejam obesos e que foram diagnosticados com fibrose ou bronquiectasia. Isso não indica que outros fatores não condicionem à Osteoporose, entretanto, o perfil clínico acima citado tem um percentual maior de acometimento por essa patologia. Portanto, a pesquisa traz uma relevância clinica a respeito da desmineralização óssea em candidatos ao transplante pulmonar, enfatizando que a identificação e a correção dos fatores de risco para Osteoporose antes do transplante pulmonar pode ser decisivo para que a qualidade da sobrevida dos pacientes não seja comprometida pela morbimortalidade relacionadas às fraturas ósseas. Palavras-chave: Desmineralização óssea. Osteoporose. Transplante Pulmonar.</span></div> |