Intoxicação experimental em caprinos (Capra hircus) por Palicourea aeneofusca (M. Arg.) Standl. (Rubiaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Passos, Dárcio de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=60838
Resumo: <font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Administraram-se por via oral a 18 caprinos, do sexo masculino, sem raça definida, com idade variando en- tre 7 e 12 meses e peso entre 10.50 e 17,50kg folhas verdes tenras, em estado fresco, de Palicourea aeneofusca (M. Arg.) Standl. O grupo 1 constituído&nbsp;de 11 animais recebeu administração única-para determinação da dose letal que foi de 0.60 g/kg e o grupo 2, formado por 7 animais, administraram-se frações da dose letal com finalidade de verificar, se a apresenta efeito acumulativo. Os animais que receberam planta a Palicourea aeneofusca em administração única e morreram, evidenciaram apatia, adinamia, anorexia, berros frequentes, polaciúria, estase na jugular, andar incoordenado, inquietação, taquicardia, dispnéia, tremores musculares, parada da ruminação, atonia de rume e morriam em torno de 13 horas após a administração da planta, geralmente em decúbito&nbsp;lateral, executando movimento de pedalagem. O prazo entre a administração da planta e o início dos sintomas foi, na maioria dos casos, em torno de 13 horas, e a sua evolução até a morte foi 50 minutos a 9 horas e meia, todavia, em todos os de animais,&nbsp;mesmo nos que a evolução da intoxicação era mais longa, ha- via uma fase final dramática, com duração de poucos minutos, indicando uma síndrome&nbsp;de "morte súbita". A necrópsia, não foram observadas lesões dignas de nota, entretanto, no rume, encontraram-se fragmentos reconhecíveis das folhas da planta No que concerne aos exames histopatológicos realizados vísceras&nbsp;(rim, fígado, pulmão, coração e baço) e nas encéfalo (cérebro e cerebelo), revelaram ausência de alterações microscópicas relevantes. Somente os animais do grupo 2 receberam administração diária equivalente a 1/5 e 1/10 dose letal de 0.60g/kg, vieram a morrer, verificando-se sim, que a planta possui efeito acumulativo. Os sintomas, mi- que da as- a evolução, os achados de necrópsias e as alterações microscó- picas nesses experimentos foram semelhantes aos observados nos animais que morreram após a ingestão da dose letal em uma única administração.</span></font>