Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sabry, Sabrina Dantas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=74349
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Resumo: |
Este trabalho buscou analisar os comportamentos e as concepções alimentares de <br/>portadores de Diabetes Mellitus tipo 2. Para isso, realizou-se um estudo transversal, <br/>de natureza quali-quantitativa, com coleta de dados primários. A pesquisa foi <br/>desenvolvida no Centro de Saúde da Família Maria de Lourdes Jereissati, localizado <br/>na Regional VI da cidade de Fortaleza-Ceará, no período de abril a junho de 2012. <br/>Participaram do estudo 157 adultos diabéticos, entre 20 a 85 anos de ambos os <br/>sexos e diagnosticados há pelo menos 3 anos com a doença. Para a coleta de <br/>dados utilizou-se uma entrevista semiestruturada, contendo 2 perguntas <br/>norteadoras. Utilizou-se o Discurso do Sujeito Coletivo para organização dos dados <br/>e a análise foi feita por meio da técnica de análise de conteúdo (Bardin, 1977). O <br/>grupo entrevistado exibiu o seguinte perfil demográfico, socioeconômico e de saúde: <br/>sexo feminino (72,0%), mais de 60 anos (56,7%), baixa escolaridade (87,2%), <br/>aposentados ou exercendo atividades no lar (78,4%), tempo de diagnóstico entre 3 e <br/>10 anos (75,2%), mau controle glicêmico (77,1%). A primeira pergunta desencadeou <br/>as seguintes ideias centrais com a respectiva quantidade de registros: cardápio e <br/>suas práticas alimentares cotidianas 148 (55,22%), mudança na alimentação após <br/>a descoberta da doença 38 (14,18%), o prazer e a rejeição alimentar 29 (10,82%), <br/>experiências vivenciadas com a doença 18 (6,72%), o sujeito diabético influenciado <br/>pela ordem médica sobre a alimentação 12 (4,48%), fator financeiro como <br/>dificuldade para uma alimentação saudável 12 (4,48%), percepção sobre a <br/>quantidade de alimentação consumida 10 (3,73%). A segunda pergunta trouxe as <br/>seguintes ideias centrais com a respectiva quantidade de registros: Concepções <br/>sobre (des)controle da doença 70 (47,62%), conhecimento e incertezas sobre a <br/>alimentação 25 (17,01%), alimentação sustenta a vida, com ou sem a doença 23 <br/>(15,65%), desconhecimento sobre a alimentação correta 16 (10,88%), dificuldade <br/>em seguir a alimentação apropriada 11 (7,48%), medicalização como controle, 2 <br/>(1,36%). Conclui-se que o seguimento efetivo de um plano alimentar pela pessoa <br/>portadora de diabetes mellitus tipo 2 ultrapassa os conhecimentos e informações <br/>científicas acerca de seus benefícios e envolve as experiências individuais <br/>construídas a partir da convivência com a doença. Portanto, fica explicita a <br/>necessidade de buscar novas estratégias educativas, abandonando o pensamento <br/>de que o saber implica no fazer. <br/><br/> <br/><br/> <br/><br/> <br/><br/>Palavras-chave: Diabetes; Comportamento alimentar; Prática alimentar; Discurso <br/>do Sujeito Coletivo. <br/> |