PADRÕES ALIMENTARES E ASSOCIAÇÃO COM NÍVEIS GLICÊMICOS E PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: STUDART, ELAINY PEIXOTO MARIANO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83134
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A incidência de Diabetes Mellitus vem aumentando progressivamente, o que preocupa governos e sociedade devido ao incremento no risco de doenças cardiovasculares associado a esta doença. A dieta aparece como um importante fator de risco para o diabetes. O presente estudo tem como objetivo avaliar a associação entre os padrões alimentares e níveis glicêmicos e perfil lipídico em pacientes diabéticos tipo 2. Trata-se de um estudo transversal, realizado em uma instituição de referência no tratamento do diabetes. Foram aferidas medidas antropométricas, glicemia de jejum e níveis de colesterol, triglicérides, LDL-c e HDL-c. Dois recordatórios de 24 horas foram obtidos para identificar os padrões alimentares deste grupo pelo método de análise fatorial por componentes principais (ACP), seguido de rotação ortogonal do tipo Varimax. A associação entre os padrões e os níveis glicêmicos e lipídicos foi avaliada por meio de regressão de Poisson com estimativa robusta da variância e pelo coeficiente de correlação de Spearman. Cinco padrões alimentares foram identificados e explicaram 37,2% da variância total de ingestão: tradicional brasileiro (arroz, feijões e aves); denso em energia (bebidas industrializadas, biscoitos e bolos, doces e massas); infusões e cereais integrais (adoçante, café e infusões e cereais integrais); sanduíches e lácteos (carnes bovinas e suínas, lacticínios e mingaus, pão branco e gorduras); e saudável (azeite e oleaginosas, frutas e sucos naturais, raízes e tubérculos e vegetais). O padrão tradicional brasileiro mostrou correlação inversa com os níveis glicêmicos (p = 0,018; r = -0,173) e associação a maior inadequação dos valores de HDL-c (RP: 0,93; 95% IC: 0,85-1,01; p = 0,008), enquanto o padrão denso em energia foi associado a menores níveis de colesterol total (RP: 0,89; 95% IC: 0,80-0,99; p = 0,022) e triglicérides (p = 0,033; r = -0,156). Na análise bivariada e multivariada de associação entre os padrões e nível glicêmico, não foram observadas associações. Este estudo permitiu identificar diferentes padrões de consumo alimentar nos pacientes diabéticos investigados e evidenciar relações com níveis glicêmicos e lipídicos. Maior adesão ao padrão tradicional brasileiro indicou menores valores de glicemia, bem como maior inadequação de HDL-c. O padrão denso em energia mostrou-se associado a melhores níveis de colesterol total e triglicérides.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Padrões alimentares. Diabetes mellitus. Glicemia. Perfil lipídico.</span></font></div>