Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Barros, Maria Iracy Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=7024
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Resumo: |
O ensino de historia se transformou ao longo dos tempos numa enfadonha sucessao de datas, nomes, causas e efeitos levados a memorizacao que os alunos detestam. Este quadro tomou a disciplina em algo desinteressante, precario, decadente, confuso, cansativo e repetitivo. Por isso a imagem que se tem dos povos ou de nos mesmos este sempre associada a herois imortalizados pelos livros e pela historia da classe dominante que edita a sua propria historia e nos repassa sem margem para questionamento ou espaco para o outro lado da moeda - "os vencidos". O aluno nao gosta da disciplina porque nao se identifica com o que e ensinado; o professor por vez nao se sente envolvido no processo historico como sujeito, ate mesmo dentro do seu espaco - a sua sala de aula. Uma educacao elitista e seletiva nao poderia levar o ensino de historia a outro fim, senao este de descaso e omissao por parte da maioria envolvida no processo de construcao do ensino. A proposta deste trabalho vem no sentido de mostrar que existe saida para a melhoria do ensino de historia e mostrar que ja existem grupos, entidades e ate esforcos individuais de profissionais da area em mudar este quadro. Atraves de uma metodologia critica e consciente, deve-se proporcionar ao aluno meios de envolvimento no contexto historico, como sujeito participativo de seu mundo e nao como mero observador "vendo a banda passar". Tambem foi focalizado a psicogenese da lingua escrita, nos itens a seguir: 1) a construcao da escrita na crianca; 2) niveis de construcao da lingua escrita. A pesquisa de campo foi feita atraves de questionarios abertos realizados entre professores e alunos de uma 8ª serie pertencentes a uma escola particular no Conjunto Ceara. Conseguimos avaliar que, com participacao consciente, critica e criativa, o quadro do ensino de historia podera mudar positivamente. A disciplina deixara de ser apenas mais uma, para ser uma fonte de formacao de sujeitos criticos e conscientes de sua propria realidade, desenvolvendo cada um seu papel atuante na historia e nao simplesmente um aprendiz da historia dos outros. Vencer o quadro de desinteresse e apatia e justamente o desafio que se coloca ao professor e aluno nos dias de hoje, com a agravante de que eles estao conscientes de que lhes faltam envolvimento politico para mudar. Nao e se acomodando atras de livros didaticos e da memorizacao forcada que chegaram ao objetivo de transformar o ensino de historia numa fonte viva de sujeitos criticos e conscientes. |