Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SOARES, CECÍLIA REGINA GALDINO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87718
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Resumo: |
A vitimização psicológica no Ensino Superior ainda é pouco investigada e, no Brasil, são poucos os instrumentos disponíveis para avaliar situações de violência vivenciadas na universidade. A escala de vitimização psicológica no Ensino Superior (EVEPS) versão aluno e professor parece ser o único instrumento brasileiro que investiga o tema e que suas propriedades psicométricas foram avaliadas. Notou-se ter evidencias de validade por meio de análise de conteúdo, semântica e fatorial e adequada consistência interna. Este estudo verificou a validade de acordo com relações com constructos correlatos (stress, habilidades sociais, rendimento e envolvimento acadêmicos). Para tanto, utilizou-se o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), o Questionário de Avaliação de Habilidades, Comportamentos e Contextos para Universitários (QHC), o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) e a Escala de Envolvimento Acadêmico (EEA). 191 alunos dos cursos superiores do Instituto Federal do Maranhão do Campus Caxias responderam ao EVEPS e aos outros instrumentos, bem como seu IRA foi coletado junto ao Instituto. Dos participantes, 53,6% eram mulheres e a idade média foi de 23,4 anos (DP=6,37). Houve correlações significativas positivas entre escores no EVEPS com a maioria dos escores de Stress. Houve também correlações positivas entre vitimização por alunos e vitimização total com escores da dimensão enfrentamento do QHC e apresentar ações indesejadas academicamente conforme avaliado pela EEA correlacionou-se positivamente com escore de violência por professores e escore total. Houve correlações negativas entre escore de violência por alunos e total e IRA. Estas correlações foram inferiores a 0.45, ou seja, baixas, mas nas direções esperadas, possivelmente devido ao fato que investigavam constructos correlatos à violência psicológica e não exatamente o mesmo constructo. Os escores na EVEPS foram maiores aos grupos de alunos com mais estresse, com menor rendimento acadêmico, que tem mais respostas de enfrentamento social (por exemplo, fazer críticas) e mais se envolvem em ações indesejadas academicamente (copiar trabalho dos colegas), discriminando então os grupos como se previa a partir da literatura. Assim, tendo em vista a carência de instrumentos e estudos no Brasil e no exterior para avaliar o fenômeno da violência no Ensino Superior, este estudo é relevante e sugerem-se outras investigações da<br/>EVEPS (por exemplo, validade preditiva e normatização), bem como o desenvolvimento de instrumentos semelhantes.<br/>Palavras-chave: Vitimização psicológica. Ensino superior. Psicometria. |