Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Chayb, Ana Paola Victor |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=59659
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Resumo: |
Esta dissertação avalia o consumo de sushi/sashimi e fast food na perspectiva da Segurança Alimentar. Sabe-se que a urbanização e a globalização transformaram os hábitos alimentares. Exemplo disso foi a disseminação do consumo dos fast foods e sushi/sashimi. No Brasil, antes que se discutisse exaustivamente com a população os malefícios do consumo elevado de fast foods, a mesma incorporou uma novidade, o sushi/sashimi. O estudo justificase principalmente pelo risco à Segurança Alimentar representado pela ingestão não consciente desses produtos. Assim, para avaliar as características do consumo de fast food e de sushi/sashimi, foram entrevistados 454 indivíduos com 22 a 35 anos, em dois shoppings de Fortaleza, sobre o consumo qualiquantitativo, fatores influenciadores, riscos e benefícios e sobre o conceito de segurança alimentar. Encontrou-se baixa prevalência de consumo de sushi/sashimi (36,8%), e alta de fast foods (99,5%). Considerando freqüência e quantidade consumida, não há influência do sushi/sashimi na qualidade da dieta diária, mas os fast foods representam risco aumentado para doenças crônicas. Os jovens consomem sushi/sashimi principalmente pelo sabor (71,9%) e fast foods pela praticidade (65,5%). O sushi/sashimi foi considerado benéfico pelo peixe, já para os fast foods praticamente não foram destacados benefícios. O principal risco associado ao consumo de sushi/sashimi foi a contaminação por ser cru (39,5%) e no caso dos fast foods o surgimento de doenças crônicas (81,3%), mas isso não parece influenciar a escolha dos alimentos pelos jovens. Os mesmos conhecem os principais aspectos do conceito de segurança alimentar: qualidade, quantidade, práticas alimentares saudáveis e saúde. Tal conhecimento também não influencia a escolha dos tipos de alimentos avaliados. Mudanças nas estratégias de educação nutricional, envolvendo a aplicação dos pressupostos da alfabetização nutricional podem ser importantes para melhorar a conexão conhecimento comportamento alimentar. Palavras-chave: sushi, sashimi, fast foods, doenças crônicas, segurança alimentar, alfabetização nutricional. |