Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Fernanda Mara de Morais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96989
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Resumo: |
<div>Esta pesquisa tem como objeto a vivência das sexualidades juvenis na escola e as estratégias de resistência desenvolvidas pelas/os jovens estudantes. Realizada numa escola e em um contexto sociopolítico de tensão e maior controle sobre as identidades de gênero e sexualidades que fogem do padrão heteronormativo e binário, apresenta discussões que podem contribuir para um melhor entendimento sobre a condição de existência e permanência das/os jovens estudantes na escola, sobretudo diante de uma política estatal de ataque aos avanços e conquistas do reconhecimento e valorização da diversidade. O objetivo deste estudo foi compreender como as juventudes vivenciam suas sexualidades na escola. Utiliza metodologia de natureza qualitativa, entrevista de tipo semiestruturada, e análise de documentos. As reflexões foram desenvolvidas a partir da organização e análise de conteúdo dos dados coletados possibilitando chegar às seguintes constatações: que são plurais as formas de vivenciar as sexualidades e identidades de gênero na escola; que a normalização da experiência cis heterossexual ainda se sobressai para comunidade escolar; que as/os estudantes Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBT+) vivenciam experiências de medo, violência, isolamento e exclusão mais intensa que as/os jovens heterossexuais; que as identidades são determinantes quanto a estruturação da condição das/os jovens estudantes dentro da escola e os lugares que acessam; que a instituição escolar busca ser um espaço de acolhimento e discussão da diversidade, mas enfrenta desafios; e que as/os jovens conseguem criar estratégias de resistência cotidianas que tanto podem funcionar como afirmação das crenças, normas e valores hegemonicamente instituídos como forma de questionar e buscar condições justas de existência para aquelas/es que mais sofrem como a realidade imposta pela heterossexualidade compulsória.</div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Juventudes. Sexualidades. Escola. Estratégias de Resistência.<br/></div> |