Construção de painel integrativo como estratégia para melhoria da cultura de segurança do paciente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Marilia Enézia Bezerra de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83712
Resumo: <div style="">Para que possamos aprimorar a segurança do paciente nas Unidades de Emergência, precisamos identificar a cultura de segurança que a constitui, para que estratégias possam ser traçadas a fim de fortalecer as áreas que se apresentam como de força e melhorar aquelas apontadas como críticas para a segurança do paciente. Assim, esse estudo trata-se de uma Pesquisa Convergente Assistencial (PCA), uma alternativa metodológica que propõe o encontro entre a prática assistencial e a investigação científica com a finalidade de construir um instrumento que possa contribuir para a promoção da segurança do paciente, por meio da melhoria na cultura de segurança. Os resultados e discussões desta Dissertação estão agrupados em três partes, cada uma delas sendo apresentada de forma a atender um ou mais objetivos. O primeiro objetivo do estudo (Identificar as dimensões de fortaleza e de fragilidade da cultura de segurança do paciente na perspectiva dos trabalhadores de saúde) deu origem ao Artigo 1 intitulado “Avaliação da cultura de segurança do paciente em serviço de Urgência e Emergência”, que se apresenta como uma pesquisa quantitativa, tipo survey transversal, realizada em novembro de 2017, cuja amostra foi composta por 102 trabalhadores de saúde, sendo utilizado o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), avaliando 12 dimensões da cultura de segurança. Resultados: Como área crítica identificaram-se: Resposta não punitiva ao erro, Pessoal: adequação dos profissionais, Frequência de eventos notificados. Não foram encontradas áreas de força para a segurança do paciente, sendo identificadas, contudo, áreas com potencial de assim se tornarem. Conclusão: O estudo apontou, dessa forma, distanciamento entre a cultura de segurança e o serviço de Urgência e Emergência, porém vislumbrou possibilidades de transformação, que contribuirão para segurança do paciente. A partir do segundo objetivo do estudo (Identificar os fatores intervenientes que contribuem para a fragilização da cultura de segurança do paciente) foi construído o Artigo 2 intitulado “Fatores intervenientes da cultura de segurança do paciente: percepções de trabalhadores de saúde de um serviço de Urgência e Emergência”. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, qualitativo, em que participaram 37 trabalhadores de saúde da emergência de um hospital público de Juazeiro do Norte – CE, que responderam em novembro de 2017 a questão discursiva sobre segurança do paciente do Questionário sobre cultura de segurança do paciente em Hospitais (HSOPSC). Resultados: houveram comentários que revelam fragilidades na cultura de segurança do paciente em todas as 12 dimensões da cultura de segurança do paciente, com destaque para a recorrência de pontos fracos em torno de três delas: Trabalho em equipe entre as unidades; Pessoal: adequação dos 6 profissionais e Resposta não punitiva ao erro. Conclusão: Através dessa abordagem foi possível aprofundar na compreensão da percepção de cultura do paciente de acordos com os trabalhadores de saúde da emergência, desvelando aspectos qualitativos que interferem na segurança dos pacientes. Para atender o terceiro e o quarto objetivos do estudo (Desenvolver plano de ação para fortalecimento da cultura de segurança do paciente e Elaborar painel integrativo organizacional da cultura de segurança do paciente) foi utilizado um quadroresumo sob a forma 5W1H: What (o que), Who (quem), When (quando), Where (onde), Why (por que), How (como). Considerações finais: a partir dos resultados encontrados nessa pesquisa percebe-se que a cultura de segurança do paciente está associada a fatores individuais e coletivos, em que o modo de pensar e agir proporciona a segurança no local de trabalho. Enfim, acredita-se que os resultados deste estudo possam oferecer subsídios e acrescentar evidências para que a segurança do paciente se fortaleça no local de estudo. Palavras-chave: Avaliação de serviços de saúde. Segurança do Paciente. Cultura Organizacional. Qualidade da assistência à saúde. Equipe de assistência ao paciente.</div>