Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Jorge Luís Silva de |
Orientador(a): |
Galvão, Ana Cristina Araújo de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADE
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27353
|
Resumo: |
A cultura de segurança do paciente deve ser compreendida, tanto a nível individual quanto coletivo, como o produto das percepções, atitudes e valores compartilhados nas organizações de saúde e que demostra o grau de comprometimento com a qualidade dos serviços prestados. Nesse sentido, esta temática vem, gradativamente, ocupando lugar de destaque no campo das organizações de saúde e tem se tornado um dos pilares do movimento em prol da segurança do paciente. O objetivo deste estudo foi analisar a cultura de segurança do paciente na unidade de Internação de um Hospital Universitário de Natal/RN, sob a perspectiva dos profissionais de enfermagem, utilizando-se o instrumento “Hospital Survey on Patient Safety Culture” (HSOPSC) validado para o contexto hospitalar brasileiro. Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo transversal, de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 185 profissionais, sendo 136 técnicos de enfermagem e 49 enfermeiros, cuja coleta de dados foi realizada entre agosto e novembro de 2018. A análise dos dados ocorreu através de estatísticas descritivas. O instrumento de coleta de dados mostrou-se confiável, obtendo-se o Alpha de Cronbach total de 0,90. Os resultados revelam que há apenas uma dimensão forte, a dimensão “Trabalho em equipe dentro das unidades” com percentual médio de respostas positivas igual a 78,36%. Enquanto que dentre as área críticas a dimensão “Respostas não punitivas aos erros” obteve o menor percentual de respostas positivas (21,79%). Quanto ao número de eventos adversos notificados nos últimos 12 meses, 67,93% revelaram não ter realizado nenhuma notificação. Em relação à avaliação geral da segurança do paciente, 58,72% dos participantes classificam como muito boa. Conclui-se que a cultura de segurança do paciente possui algumas dimensões com potencial para se tornarem áreas fortes, sendo imprescindível o apoio da gestão hospitalar e, sobretudo, mudanças na cultura punitiva frente aos erros. Acredita-se que este estudo possa contribuir para as intervenções necessárias nas dimensões analisadas, com foco no fortalecimento da cultura de segurança do paciente. |