O Analista de Controle Interno e a Discricionariedade: Estudo da Tomada de Decisao sob a Otica da Te

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Monteiro, Francisco Clecio Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=74416
Resumo: A Governança Corporativa, através do Controle Interno, já foi vista como um diferencial de<br/>mercado. Hodiernamente, mercado, acionistas, poder público, mídia, o controle popular e<br/>quaisquer stakeholders determinam que, o que já foi diferencial, seja condicional: o Controle<br/>Interno. Tal condição oferece segurança, quando avalia os riscos nos processos aos quais a<br/>organização está submetida. Oferece também a retroalimentação de tais processos, com o<br/>fornecimento de subsídios para a contínua melhoria dos mesmos. Oferece, ainda, transparência<br/>na qualidade dos referidos processos, após analisados. A transparência ajuda qualquer<br/>organização a construir sua reputação, algo muito valorizado pelo mercado. Fundamental e<br/>concorrente para a acurácia do Controle Interno é, sem dúvidas, o ser humano. Onde processos<br/>não podem ser analisados por programas de computador, os analistas de controle figuram como<br/>adjuvantes intimamente ligados, em última análise, à sobrevivência da organização. E como<br/>elemento fundamental, o analista de Controle Interno deve, tanto quanto possível, guiar suas<br/>análises pelas políticas e normas da empresa, reduzindo a influência de elementos subjetivos,<br/>discricionais. Este trabalho tem por objetivo analisar o caso de uma empresa varejista com<br/>filiais no Nordeste do Brasil, no que tange à tendência ou não de seus analistas de controle<br/>exercerem a discricionariedade em suas atividades. A quantidade de analistas, à época do<br/>estudo, era de sete, onde todos responderam a pesquisa. Como sustentáculo (suporte) teórico<br/>foi utlizada a Teoria dos Jogos para inferir quais tendências os mesmos apontaram a partir de<br/>um questionário do tipo Escala de Likert. Para a Função Utilidade, necessária para a construção<br/>da Matriz de Payoffs, os valores foram calculados a partir de informações que os próprios<br/>analistas prestaram no questionário. O cálculo foi baseado no percentual de respostas objetivas<br/>e discricionais, multiplicado pelos valores numéricos informados pelos analistas. Para obter<br/>apenas dois jogadores, utilizou-se questionário que avaliava o próprio respondente e sua visão<br/>em relação aos colegas, onde as assertivas se colocaram em pares, a primeira com a opinião do<br/>analista com relação a si próprio e a seguinte, sob o mesmo tema, com a opinião do analista<br/>com relação aos demais colegas (na média geral, as respostas tenderam para a objetividade).<br/>Todavia, algumas assertivas demonstraram aquiescência com a discricionariedade, o que foi<br/>também discutido.<br/><br/>Palavras-chave: Controles Internos. Teoria dos Jogos. Discricionariedade.