A interlíngua escrita português-brasileiro/japonês-variante padrão dos aprendizes do curso de japonês do núcleo de línguas da Uece do ponto de vista das partículas gramaticais wa e ga da língua japonesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Tavares, Lázaro Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113646
Resumo: <font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Na língua japonesa, as partículas gramaticais são elementos fundamentais na estruturação de frases e orações, uma vez que designam funções sintáticas determinadas no interior das mesmas, configurando, assim, o sentido da comunicação em contextos particulares. Nosso estudo busca compreender de que modo os aprendizes de língua japonesa apreendem esses elementos, partindo da hipótese de que certas partículas, ao acumular variadas funções, poderiam oferecer maiores dificuldades de aprendizagem. Nossa pesquisa analisa os erros cometidos em relação às partículas gramaticais japonesas wa e ga na escrita de aprendizes de língua japonesa da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Assim, observou-se a necessidade de se investigar o uso das partículas gramaticais wa e ga em relação à variante padrão da língua japonesa na Interlíngua português-brasileiro/japonês-padrão nas redações dos aprendizes de língua japonesa da UECE. Intencionamos identificar, descrever e analisar os erros mais frequentes cometidos por esses alunos em diferentes estágios de instrução. Para tal, conduzimos o nosso estudo através das teorias que envolvem a Análise de Erros e a Interlíngua, à luz de teóricos como Corder (1964), Selinker (1972), Praxedes (2007), Mukai (2009), entre outros. Os dados foram analisados quantitativamente e qualitativamente através da coleta das redações (sakubun, em japonês) e de entrevistas feitas com avaliadores nativos japoneses, responsáveis pela indicação dos erros nessas redações. As produções escritas foram realizadas em um contexto de sala de aula, que envolvia temas diversos de redação, propostos pelos professores nas avaliações escritas (tesuto, “prova”) ou em forma de dever de casa (shukudai). Dentro desse contexto, ao estudar a Interlíngua dos alunos de japonês da UECE, obtivemos resultados que nos responderam às seguintes questões: (a) onde estavam os erros relativos ao uso das partículas gramaticais wa e ga e (b) quais foram as tendências na aprendizagem dessas partículas por parte desses aprendizes. Ao analisar nosso corpus, percebemos que, de maneira geral, os alunos utilizaram adequadamente as partículas em questão (wa e ga), porém limitadas a certas funções. Quando as utilizaram erroneamente, trocaram-nas por outras partículas da estrutura gramatical da língua japonesa. Conforme os resultados, notamos a importância da análise dos erros na produção escrita como forma de perceber o fenômeno da Interlíngua no âmbito do ensino de japonês como LE, pois através desta ação os professores poderão aproveitar os resultados para fins didáticos. Além disso, verificamos que, de acordo com o estado da arte, percebemos a necessidade de que futuras pesquisas (com um escopo maior) sejam realizadas, no intuito de entender qual é a tendência na aprendizagem, de fato, no uso das partículas gramaticais wa e ga da língua japonesa.</span></font>