Educação profissionalizante, movimento de educação para todos, decretos nº 2.208/97 e nº 5.154/04: as coincidências esperadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Maria Aline da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83749
Resumo: <p class="MsoBodyText" align="left" style="margin-left: 0cm;"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt">Partimos do pressuposto, apontado por Mészáros (2011), de que a partir da década de 1970 o capital passa a enfrentar uma crise, de caráter estrutural, sem precedentes na história. Na busca para superar essa crise, ensaia um movimento intenso de reestruturação (produtiva, política e ideológica), que vai reverberar em todos os complexos sociais. Na educação, de modo particular, seu desdobramento é percebido na implantação de um conjunto de reformas que buscam ajustá-la ao pacote das políticas neoliberais alinhadas as exigências do capital, percebida de forma mais contundentes a partir da década de 1990, quando os Organismos Multilaterais, a exemplo do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (BM) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCOONU), entre outros, passam a orientar a política educacional dos países situados na periferia do capitalismo. Diante desses elementos em tela, a presente pesquisa, busca debater as reformas educacionais postas em prática pelo Estado brasileiro a partir da década de 1990, averiguando até que ponto e por quais mediações as diretrizes da Educação Profissional estão alinhadas as essas reformas. De caráter teórico bibliográfico e documental, a pesquisa está ancorada nos pressupostos da onto-metodologia, legado deixado pelo marxismo clássico e recuperado por teóricos da tradição marxista, que entende a centralidade do trabalho como base de constituição do ser social e no processo de reprodução social. À luz desse referencial teórico-metodológico, verificamos que no interior das reformas educativas, embebidas fortemente de um viés neoliberal, as políticas estatais educativas são orientadas pelos organismos internacionais e tendem para a defesa de um processo contínuo de qualificação e requalificação dos indivíduos como solução para a crise que se instaurou na educação. A educação profissionalizante, por sua vez, é apontada como importante instrumento na qualificação profissional dos indivíduos e na superação de problemas como o desemprego, a fome e a desigualdade social como um todo.&nbsp;</span></p><p class="MsoBodyText" align="left" style="margin-left: 0cm;"><span style="font-size: 10pt;">Palavras-chaves: Crise Estrutural do Capital. Reforma Educacional. Movimento de Educação para Todos. Educação Profissionalizante.&nbsp;</span></p> <p class="MsoBodyText" align="left" style="margin-left: 0cm;"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt">&nbsp;</span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-top:4.5pt;margin-right:38.95pt;margin-bottom: 0cm;margin-left:41.95pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:150%"><br/></p>