O TRABALHO COM A INDETERMINAÇÃO DO REFERENTE DISCURSIVO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL: A PERSPECTIVA FUNCIONA L NA PRÁTICA DIDÁTICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LIMA, ELIELDER DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88885
Resumo: A indeterminação da função sintática do sujeito tem sido definida na Gramática<br/>Tradicional (GT) de maneira bastante simplificada e algumas vezes equivocada, o<br/>que provoca dúvidas e falta de compreensão até mesmo entre os professores.<br/>Diante disso, nosso trabalho faz um mapeamento das concepções da função<br/>sintática de sujeito e de seus modos de indeterminação presentes na tradição antes<br/>e após a publicação da Nomenclatura Gr amatical Brasileira (NGB). Mapeamos,<br/>ainda, a abordagem desses dois conceitos em Livros Didáticos (LD) adotados no<br/>ensino fundamental II de modo a verificar se as atividades de análise linguística<br/>sobre as estratégias de indeterminação do sujeito correlaci onavam a descrição<br/>linguística aos usos efetivos da língua portuguesa em situações sociocomunicativas<br/>reais. Com base no aparato teórico da Gramática Discursivo Funcional<br/>(HENGEVELD e MACKENZIE, 2008), adotamos neste trabalho perspectiva de<br/>indeterminação como um conceito semântico e pragmático que envolve a noção da<br/>falta de referência. Assim, a indeterminação foi compreendida como um processo<br/>notadamente pragmático, que possui diferentes formas de codificação<br/>morfossintáticas. Por essa perspectiva identif icamos, através da aplicação de um<br/>questionário, como os professores da rede pública de ensino de Morada Nova<br/>compreendem e lidam com a indeterminação do sujeito em sua prática pedagógica e<br/>propomos uma reflexão para o ensino com base na teoria funcionalis ta.<br/>Constatamos que muitos docentes repetem conceitos postos na Gramática<br/>Tradicional e reproduzidos em livros didáticos sobre a função sintática “sujeito” e<br/>suas formas de indeterminação de maneira praticamente automática, desvinculada<br/>de qualquer uso efe tivo da língua portuguesa.<br/>Palavras<br/>chave : Indeterminação do sujeito. Ensino de língua portuguesa.<br/>Funcionalismo.