Educação estética videográfica com licenciandos em artes visuais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Medeiros, Wendel Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95572
Resumo: <div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">A presente tese parte do pressuposto de que mudanças tecnológicas que nos levaram à realidade digital, aliadas aos novos hábitos de consumo de aparelhos de comunicação de uso pessoal como desktop e smartphone, foram responsáveis por um crescimento exponencial da produção e consumo de imagens na atualidade, que nos trouxeram tempos de embotamento de nossas experiências estético-visuais. Nesse espectro, como objeto de estudo, focamos na formação estética videográfica, com o objetivo de compreender possibilidades e implicações formativas de educação estética com alunos do Curso de Licenciatura em Artes Visuais (CLAV) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), utilizando o vídeo como manifestação artística expressiva e o patrimônio cultural como mediação. Seu aporte teórico contou com os seguintes estudos, primeiro sobre experiência: Larossa (2011), Benjamin (1987) e Dewey (2010), depois sobre formação de professores: Barbosa (2010), Pimenta (1999) e Tardif (2010), em seguinte, ensino de Arte: Barbosa (2010) e Pimentel (2011), então, imagens fixas e em movimento: Flusser (1985), Santaella e Nöth (2001) e Aumont (2005), por sua vez, cinema, vídeo e videoarte: Dubois (2004), Machado (1997) e Mello (2008). A metodologia se desenvolveu a partir de uma abordagem qualitativa e multirreferencial, na modalidade de Pesquisa-Ação Crítica, conforme observado por Franco (2005). A coleta de dados se processou nos “encontros de sensibilizações estéticas” que, em seu transcurso, permitiu o planejamento e a aplicação de uma ação de formação com um grupo colaborador, no formato de curso de pequena duração. A amostra foi constituída por licenciando(a)s e licenciado(a)s doCLAV/IFCE. A análise dos dados seguiu os preceitos da Análise de Conteúdo Temática, valendose do método da interpretação de sentido, a qual visa compreender os significados contidos na complexa teia cultural. Como resultante investigativo, pode-se concluir que a imagem vídeo não é algo menor do que nenhuma outra manifestação artística e, justamente por seu caráter hibridizado, fez-nos comprovar e validar que uma formação extracurricular em vídeo, a qual enfatize processos de produção, de fruição e de reflexão com alunos de Licenciatura em Artes Visuais e tendo como mediação elementos do patrimônio cultural, promove o aprimoramento da educação estética videográfica e instrumentaliza o futuro professor/artista/pesquisador para lidar com ensino de Arte na contemporaneidade. Ao incluir as esferas culturais e tecnológicas em uma formação estética, priorizamos uma educação que preza pela emancipação de seus cidadãos, cientes de que é preciso preservar a memória de um povo, principalmente em uma sociedade contemporânea que se descaracteriza na mesma velocidade em que o conhecimento se desatualiza. Palavras-chave: Educação estética. Vídeo. Formação de professores. Patrimônio cultural.</span></div>