Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, João Auricélio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83669
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Resumo: |
<div style="">A Amazônia é sensível a eventos climáticos extremos como secas e enchentes, que nos últimos anos têm se tornados mais frequentes e intensos. Uma das ferramentas que auxiliam nos estudos de clima são os modelos climáticos, que se baseiam em equações da dinâmica e termodinâmica, aplicadas as componentes do sistema climático terrestre, com a finalidade de entender e representar o clima e seus processos. O melhor entendimento da ciência do clima propiciou a inserção de novos componentes aos modelos numéricos, bem como o avanço computacional nas últimas décadas, que possibilitou maior capacidade de armazenamento, compartilhamento e processamento de dados. Portanto, surge à necessidade de obter informações sobre a destreza dos modelos acerca da ocorrência de mudanças climáticas, para assim estudar mitigação de possíveis impactos que venham a ocorrer em determinadas áreas, como a região Amazônica. O CMIP5 (Coupled Model Intercomparison Project - Phase5) é um importante projeto que se destina a organizar experimentos de simulações climáticas, subsidiando a publicação do AR5 (Fifth Assessment Report) do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar as simulações climáticas dos modelos do CMIP5 e de downscaling dinâmico do MCR (Modelo Climático Regional) RAMS6.0 (Regional Atmospheric Modeling System Version 6.0) alimentados com condições de contornos pelo MCG (Modelo de Circulação Geral) HadGEM2-ES (Hadley Centre Global Environmental Model version 2 Earth System) em simular índice de risco de incêndios florestais sobre a região Amazônica, para posteriormente analisar as projeções dos RCP8.5 (Representative Concentration Pathways 8.5 W/m 2 ). O índice de risco de incêndio analisado foi o FFDI (Forest Fire Danger Index de McArthur), a técnica de correção de viés de WOOD et al. (2002) foi utilizada neste estudo para corrigir o viés das variáveis primitivas. Para avaliar a habilidade dos modelos, os resultados das simulações foram comparados com a reanálise do CFSR (Climate Forecast System Reanalysis) do NCEP (National Centers for Environmental Prediction). Praticamente todos os GCMs projetam aumentos no número de dias em que o índice ultrapassa os limiares perigosos sobre praticamente toda a Amazônia nas duas estações estudadas, JJA e SON. Já o downscaling projeta aumentos nas regiões leste e sul e diminuição na oeste. De maneira geral, o índice é sensível a maiores concentrações de gases de efeito 9 estufa, com valores mais altos no final do século XXI no cenário RCP8.5. Com esse aumento, incêndios florestais poderão causar diversos impactos, tais como socioeconômicos, ecológicos e no sistema climático. Palavras-chave: Amazônia. Incêndios Florestais. Mudanças Climáticas.</div> |