Estimativas de riscos de incêndios florestais em uma série temporal no Estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: NOVAIS, Danilo Brito.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3577
Resumo: As florestas plantadas e nativas sofrem frequentemente grandes danos provocados pelos incêndios florestais. Os incêndios geralmente são de origem antrópica, acidental ou criminosos, destruindo ecossistemas inteiros, refletindo na economia, na vida da população e perdas ambientais incalculáveis. A ocorrência e propagação do fogo está diretamente relacionada com as condições climáticas, além da quantidade de material combustível disponível para a queima. As FMA e FMA+ são importantes índices de perigo de incêndio que servem como ferramenta para prevenção e combate aos incêndios florestais. É importante também o estudo dos focos de calor registrados para que assim se comece a entender melhor o comportamento do fogo em determinada região. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o desempenho das FMA e FMA+ e também quantificar os focos de calor por meio de imagens de satélite em seis municípios do Estado da Paraíba. No primeiro estudo, com base nos dados meteorológicos do INMET, foram calculados os graus de perigo de incêndios pelas duas fórmulas (FMA e FMA+) em cada município, obedecendo-se aos intervalos originais dos graus de perigo e, posteriormente, realizou-se o ajuste dos intervalos, seguindo-se o princípio da proporcionalidade entre os graus de perigo com a frequência dos incêndios. Para o município de João Pessoa, a FMA não se adequou ao proposto, seguindo a tendência da improporcionalidade. A variável meteorológica, precipitação pluviométrica, interferiu diretamente com a ocorrência dos graus de perigo de incêndios. No segundo estudo, os dados de focos de calor oriundos do banco de dados no INPE foram separados por meses e anos para os seis municípios selecionados nas quatro mesorregiões do Estado. Observou-se que houve anos com grande incidência de registros de focos de calor, possivelmente por algum fenômeno natural ou antrópico, sendo a mesorregião Sertão Paraibano a que registra os maiores focos de calor.