Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Maria da Fatima N. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=15219
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Resumo: |
Foram tecidas consideracoes sobre a mortalidade neonatal e assinalado que para conseguir sua reducao e necessario investimentos em recursos humanos especializados e alta tecnologia com custos financeiros elevados. O objetivo principal foi o de determinar a mortalidade neonatal precoce em Fortaleza, em 1995, segundo criterios de evitabilidade. Este trabalho classificou as 611 mortes neonatais precoces ocorridas em Fortaleza durante o ano de 1995 de acordo com os criterios de redutibilidade da Fundacao SEADE 91996) e analisa as principais causas basicas de obito selecionadas pelo SIM (sistema de informacao de mortalidade) tendo como fonte primaria o banco de dados de LEITE que em 1995 estudou todos os nascimentos ocorridos em 17 hospitais-maternidades do municipio de Fortaleza, e como fonte secundaria buscas nos cartorios da cidade e dados do Departamento de controle e Avaliacao da Secretaria de Saude.Os resultados mostraram que o coeficiente de mortalidade neonatal precoce foi 15,28/1.000 nascidos vivos e com valor inversamente proporcional ao peso dos neonatos pois os menores de 1000g este indicador foi 915,7 e nos de 4000g e mais 1,8/1000 nascidos vivos, a maioria dos que foram a obito se se encontrava hospitalizados, as maes ate os 20 anos de idade contribuiram com 31,4% e dos 21 aos 29 anos se encontravam 43,2% das maes. A razao de sexo (masculino sobre feminino) foi igual a 1,41. Nos meses de marco e abril houve um aumento do numero de obitos. Das mortes ocorridas em menores de um dia, 40% aconteceram na primeira hora de vida. O primeiro dia de vida foi responsavel por 56,3% do total e o setimo por somente por 3,3%. A assistencia medica esteve presente em 99,7% dos casos. A doenca materna mais associada as mortes foi a hipertensao arterial. O preenchimento das declaracoes de obtos foi considerado aquem do necessario, e em 67,9% foram assinadas por medico que atendeu o falecido. A principal causa basica foi a SARI, responsavel por mais de um terco dos obitos, e a ela seguiram-se a prematuridade, infeccao especifica do periodo perinatal, hipoxia e asfixia ao nascer. A sifilis congenita foi a decima causa de morte e a doenca hemolitica do recem-nascido devido a isoimunizacao a decima segunda.A classificacao dos obitos atraves dos criterios da Fundacao SAEDE mostrou que 91,9% dos obitos ocorridos sao redutiveis. Sendo 5,7% por adequado controle da gravidez, 12,8% por adequada atencao ao parto, 24,4% por diagnostico medico e tratamento precoces; 0,5% sao parcialmente redutiveis dividindo-se em 0,3% parcialmente redutiveis por por adequado controle da gravidez e 0,2% por diagnostico e tratamento precoces; 4,9% foram considerados inevitaveis pelo atual estagio de conhecimento cientifico.Como os dados apresentados revelam, e necessario que se tomem medidas para melhorar a saude neonatal, e embora concordando com a literatura de que isto requerera grande investimento financeiro, em Fortaleza muito se em a fazer ao nivel de atencao basica principalmente melhorando os cuidados pre-natais para que isto seja conseguido. |