Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Santiago, Erika Kelly |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=52895
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Resumo: |
A otite externa é uma afecção do epitélio do conduto auditivo, podendo acometer o pavilhão auricular. Incluem-se em sua etiologia os fatores predisponentes, primários e perpetuantes bem como seus agentes, as infecções fúngicas e bacterianas. Nos seus primeiros sinais clínicos estão prurido auricular e agitação de cabeça. O sucesso do tratamento está no diagnóstico das causas que podem aparecer isoladas ou em conjunto. Como a população de cães que vem frequentando os consultórios Médicos Veterinários aumenta a cada dia, há um grande interesse por parte das clínicas veterinárias em oferecer ao proprietário uma gama de exames de rotina que qualifiquem um melhor diagnóstico para as afecções que acometem rotineiramente estes animais. Para o diagnóstico, o presente trabalho cita a citologia auricular, um exame de fácil realização, resultado rápido e eficaz que quando realizado em conjunto com a anamnese, permite identificar de forma geral o agente causador da infecção. Assim foram selecionados 60 cães, sem distinção de raça, sexo e idade, trazidos a uma clinica veterinária de Fortaleza, no período de janeiro a dezembro de 2006, com suspeita de otite externa. Os animais foram submetidos a uma avaliação através da anamnese, exame físico e otoscopia, e após, com a prévia autorização do proprietário, foi coletado material do auricular. As citologias foram realizadas com swab de algodão, laminas de vidro, coradas com a coloração de Gram para serem observadas ao microscópio em objetiva de imersão. 52 cães (86,66%) confirmaram a suspeita através do exame de citologia auricular e destes 27 (51,92%) apresentaram otite externa fúngica, 16 (30,76%) otite externa bacteriana e 4 (7,69%) otite externa bacteriana associada a fúngica, otite externa mista. Concluiu-se que através da técnica de coloração de Gram, a frequência de otite externa fúngica é maior que a da otite externa bacteriana e/ou mista em cães que frequentam uma clínica veterinária de Fortaleza, mostrando assim que a coloração de Gram pode possivelmente ser utilizada como uma técnica diagnostica para otite externa na rotina clínica. |