Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Yum, Maria Elizabete Magalhães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=59858
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi avaliar as inter-relações entre excesso ponderal, gordura corporal, gasto energético basal (GEB) e ingestão de cálcio e laticínios entre estudantes universitários. Nesse sentido, foi realizado um estudo transversal analítico com 103 estudantes universitários, escolhidos aleatoriamente. O estado nutricional foi definido de acordo com o índice de massa corporal (IMC). A gordura corporal foi avaliada por adipometria e bioimpedanciometria tetrapolar e a distribuição central de gordura foi estimada através da circunferência da cintura (CC) e relação cintura/quadril (RCQ). A ingestão alimentar foi investigada através do recordatório de 24h realizado em 3 dias não consecutivos, incluindo um dia de final de semana, para determinação da quantidade de cálcio dietético, através do software DietWin Profissional 2.0. A ingestão de laticínios foi definida conforme o número de porções consumidas. O GEB foi determinado por equação de estimativa e por bioimpedância elétrica tetrapolar. Foi realizada análise estatística multivariada no software Stata, adotando-se p < 0,05 como nível de significância. Verificouse uma prevalência de excesso de peso de 27,2% e de adiposidade excessiva de 24,3% pela adipometria e de 25,2% por bioimpedanciometria. Poucos estudantes apresentaram distribuição central de gordura (8,7% segundo CC e 6,8% segundo RCQ). A grande maioria dos estudantes apresenta uma baixa ingestão de cálcio (698,55 ± 343,11 mg/dia) e de laticínios (1,83 ± 1,62 porção). Observou-se indícios de que a ingestão mais baixa de cálcio e laticínios contribui para o excesso de gordura corporal; para laticínios parece haver uma associação direta com indicadores de distribuição central de gordura. No entanto, com ajuste calórico, todas as potenciais associações perderam a significância. Da mesma forma parece haver uma associação da maior ingestão de cálcio e laticínios com a elevação do GEB, no entanto não confirmada ao se proceder ao ajuste por calorias e sexo. Considerando os achados do presente estudo, conclui-se que não há associação do cálcio e laticínios dietéticos com os indicadores avaliados, independente do método de avaliação nutricional utilizado. Considerando as tendências observadas ainda não é possível negar as inter-relações investigadas, sugerindo-se a realização de mais estudos sobre o tema, envolvendo maior numero de sujeitos. Palavras-chave: Obesidade, excesso de peso, gordura corporal, cálcio dietético, laticínios. |