Efeito da ocitocina intranasal na ingestão alimentar, composição corporal e gasto energético em mulheres com transtorno de personalidade borderline e excesso de peso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Budin, Lucas da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17162/tde-15022024-162158/
Resumo: Introdução: Considerando o tratamento medicamentoso atual e a alta incidência de obesidade em pacientes com transtorno de personalidade borderline (TPB), novas drogas têm surgido como opções de tratamento alternativo nesses indivíduos. A ocitocina, em particular, tem demonstrado potencial significativo no tratamento tanto da obesidade quanto do TPB. Objetivo: Avaliar o efeito da ocitocina intranasal na ingestão alimentar, composição corporal e no gasto energético em mulheres com excesso de peso e TPB. Metodologia: Estudo transversal, duplo cego, crossover, disposto em dois tratamentos de 30 dias com washout. A amostra foi composta por 35 participantes dispostos em 2 grupos: Grupo Borderline (N= 15) e Grupo Controle (N= 20). Ambos os grupos receberão uso contínuo de 24 UI/ml de ocitocina e placebo, duas vezes ao dia, por 30 dias. Os dados foram agrupados em dois momentos, pré-tratamento e pós-tratamento. As análises de ingestão foram feitas através de registro alimentares e estimado o consumo habitual da população através do Multiple Source Method. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância por espectroscopia. As variáveis aferidas pela BIS foram índice de Massa Corporal (IMC), massa muscular, percentual de massa muscular, gordura corporal, percentual de gordura, compartimentos hídricos intracelular, extracelular e sua relação. A quantificação do gasto energético foi realizada por meio de calorimetria indireta através do analisador de gases VO2000. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Houve diferenças na ingestão energética (Grupo Borderline= 1208,89 ± 417,24 e Grupo Controle= 1586, 98 ± 270,75) e de lipídios (Grupo Borderline= 44,47 ± 17,11 e Grupo Controle= 59,4 ± 10,97). As demais variáveis não tiveram alterações expressivas. Conclusão: Com base na literatura em pauta a ocitocina mostrou-se promissora em aspectos de redução no consumo alimentar, porém não foi refletido em alterações do metabolismo energético e composição corporal.