LOUROS E ESPINHOS: ATUAÇÃO POLICIAL NA (DES)ORDEM URBANA FORTALEZENSE (1916 – 1933).

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: SILVA, FRANCISCO ADILSON LOPES DA
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
• Palavras-chave em Português: História
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84442

<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A presente análise trata da polícia em Fortaleza entre os anos de 1916 a 1933, porém não</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">trilhamos uma história institucional, quer dizer, não empreendemos uma reflexão sobre uma</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">corporação específica por mais que elas apareçam no trabalho, tal como o Regimento Militar</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e a Guarda Cívica. A espacialidade histórica diz respeito a um momento relevante da polícia</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">no país, no qual a cidade aludida não estava alheia a discussões, como evidente na</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">documentação (relatórios, jornais, processos-crime, etc.). Nesta assuntos foram debatidos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sobre a instituição e o seu agente, tanto no Rio de Janeiro quanto em Fortaleza. O que nos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">demonstrou não se tratar de temas ilhas, por exemplo, no caso das contravenções. A nossa</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">problemática refere-se aos comportamentos transgressivos de certos policiais, não somente</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">relacionado às contravenções, mas também aos crimes da época e a indisciplina. Assim,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">procuramos compreender o movimento de transgressão da polícia, de maneira que o estudo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">permita uma leitura mais ampla da transgressão na sociedade através da perspectiva cultural,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">onde não desconectamos o aspecto social. Visualizamos o problema por meio das práticas e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">discursos. No entanto, ensaisticamente apontamos uma possibilidade de entendimento da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">problemática, quando desenvolvemos o que denominamos de ação viandante transitiva para</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">explicar o movimento de (des)ordem no palco urbano.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Polícia, Cidade, Transgressão.</span></font></div>