A práxis como um princípio educativo da prática e formação docente: uma abordagem ético-moral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Landim, Raimundo Do Nascimento Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109670
Resumo: O presente trabalho é uma tratação teórica do sentido último fundante da prática e da formação docente, que, paulatinamente, originou-se desde quando iniciamos, há várias décadas, por entre as veredas estreitas e sinuosas na longa estrada educacional. Ali, meio que de chofre, topamos com o drama existencial dos nossos docentes (professores e educadores), o qual consistia no fato de que, mesmo sendo professores infelizes, ainda assim, tinham ânimo para continuarem lutando em busca de melhores condições para seu trabalho didático (ensino e aprendizado), via formação (cursos de graduação e pós-graduação) e através da ação sociopolítica (atividades político-sindical). Tal como aqueles professores, sentimos na pele a pujança desse drama, pois, também, tornamo-nos professores. E o drama, ao invés de diminuir, na realidade, foi se complexificando até se tornar um paradoxo existencial: professores felizes e / ou infelizes vivendo num palco vendo o circo pegar fogo. Neste momento, o drama, que virara paradoxo existencial, tornou-se um problema que é o de saber o porquê a vida dos professores está sendo pautada desta forma. E, de repente, mas, não tão de repente assim, uma luz teórica iluminou nosso caminho, mostrando-nos que “Nós somos aquilo que fazemos, mas, sobretudo, o que fazemos para transformar aquilo que somos”, (GALEANO, 1984, apud), pois, “a qualidade dos frutos requer mais do que olhar ramos. É preciso escavar as raízes.”, (MOURA, 2011, p. 45). E, aí, então, o vento da nossa racionalidade filosófico-metafísica, via pensamento dialético, soprou em direção à ilha dos valores, em cujo porto, ancoramos, nossa barca (ética). Tendo ao nosso alcance, a essa altura, a problemática, bem como o instrumental teórico, elaboramos nossos objetivos (gerais e específicos) visando encontrar uma saída para a mesma. Neste sentido, inicialmente, indicamos a axiologia moral enquanto fator co-determinante (condicionante) dessa prática e formação docente, como hipótese provisória, que, depois de refletirmos sobre nosso percurso profissional (via aproximação fenomenológica), bem como termos analisados (via leitura hermenêutico-exegética) os códigos deontológicos dos cursos de graduação (educação física, psicologia, direito, assistente social e arquitetura), tal hipótese, uma vez confirmada tecnicamente, postulamo-la como nossa tese central, pela qual defendemos ser a “práxis criativa” (“transformadora” ou “revolucionária”) o fulcro axiológico fundante (princípio educativo) da motivação prática e formativa dos professores.