Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, MARIA CÁTIA BARROSO DA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84837
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O Brasil é destaque em áreas florestais plantadas, principalmente com espécies exóticas, e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com uma pequena fração de plantas nativas. Estudos têm revelado que as árvores influenciam</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">a qualidade do solo. Os atributos biológicos que envolvem a fertilidade do solo e as atividades</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dos seres vivos, bem como sua distribuição e diversidade no solo, são uma importante</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ferramenta para o monitoramento do meio ambiente. Indicadores como serapilheira, estrato</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">herbáceo e fungos micorrízicos atuam na ciclagem de nutrientes e carbono orgânico</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">melhorando a estrutura do solo. A influência das plantas arbóreas exóticas ou nativas no solo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e no ambiente pode estar relacionada com a produção e a liberação de compostos bioativos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">nas raízes ou pela queda de folhas senescentes. Diante disso foram avaliados alguns atributos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ambientais e biológicos do solo sob a influência de espécies florestais exóticas e nativas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">plantadas na região do semiárido. Áreas sob a influência de árvores com seis anos de idade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">das espécies exóticas: Acacia mangium, Casuarina equisetifolia e Eucalyptus urophylla; e das</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">espécies nativas: Anadenanthera colubrina, Astronium fraxinifolium, Tabebuia impetiginosa e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Colubrina glandulosa, Acacia mangium, Casuarina equisetifolia, Eucalyptus urophylla; ao</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">lado de área não reflorestada foram usadas na avaliação da serapilheira (período chuvoso e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">seco), do solo e das raízes finas das espécies arbóreas (período quadrimestral) e do estrato</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">herbáceo (período chuvoso), entre 2016 e 2017. As amostras do solo e das raízes foram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">processadas, armazenadas até sua análise; sendo extraídos esporos fúngicos do solo e nas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">raízes finas de árvores herbáceas foi verificado o percentual de colonização micorrízica. A</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">serapilheira seca foi caracterizada quanto aos teores de carbono orgânico, macro e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">micronutrientes. O estrato herbáceo foi coletado, identificado e as exsicatas armazenadas em</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">herbário. A caracterização química da serapilheira permitiu evidenciar que não há</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">correspondência entre a quantidade e os teores de nutrientes do material orgânico acumulado</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">no solo. As espécies florestais influenciaram a riqueza, a dominância e a diversidade do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estrato herbáceo. As espécies florestais estabeleceram em suas raízes associações simbióticas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com os fungos micorrízicos arbusculares, e somente A. mangium, C. equisetifolia, E.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">urophylla e A. colubrina formaram ectomicorrízas. Os morfotipos de esporos fúngicos mais</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">representativos no solo foram relacionados aos gêneros Acaulospora, Claroideoglomus e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Glomus, revelando que as espécies florestais influenciam a diversidade de fungos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">micorrízicos arbusculares. Esporos de Gigaspora margarita e Glomus brohultii podem ser</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">considerados indicadores do solo cultivado com Eucalyptus urophylla e de Acacia mangium,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">respectivamente. Essas evidências confirmam que espécies florestais nativas e exóticas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">influenciam a qualidade biológica do solo e o ambiente da região semiárida.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-Chave: Associação micorriza. Estrato herbáceo. Serapilheira. Solo</span></font></div> |