Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, M. C. B. da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1101966
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Resumo: |
O Brasil é destaque em áreas florestais plantadas, principalmente com espécies exóticas, e com uma pequena fração de plantas nativas. Estudos têm revelado que as árvores influenciam a qualidade do solo. Os atributos biológicos que envolvem a fertilidade do solo e as atividades dos seres vivos, bem como sua distribuição e diversidade no solo, são uma importante ferramenta para o monitoramento do meio ambiente. Indicadores como serapilheira, estrato herbáceo e fungos micorrízicos atuam na ciclagem de nutrientes e carbono orgânico melhorando a estrutura do solo. A influência das plantas arbóreas exóticas ou nativas no solo e no ambiente pode estar relacionada com a produção e a liberação de compostos bioativos nas raízes ou pela queda de folhas senescentes. Diante disso foram avaliados alguns atributos ambientais e biológicos do solo sob a influência de espécies florestais exóticas e nativas plantadas na região do semiárido. Áreas sob a influência de árvores com seis anos de idade das espécies exóticas: Acacia mangium, Casuarina equisetifolia e Eucalyptus urophylla; e das espécies nativas: Anadenanthera colubrina, Astronium fraxinifolium, Tabebuia impetiginosa e Colubrina glandulosa, Acacia mangium, Casuarina equisetifolia, Eucalyptus urophylla; ao lado de área não reflorestada foram usadas na avaliação da serapilheira (período chuvoso e seco), do solo e das raízes finas das espécies arbóreas (período quadrimestral) e do estrato herbáceo (período chuvoso), entre 2016 e 2017. As amostras do solo e das raízes foram processadas, armazenadas até sua análise; sendo extraídos esporos fúngicos do solo e nas raízes finas de árvores herbáceas foi verificado o percentual de colonização micorrízica. A serapilheira seca foi caracterizada quanto aos teores de carbono orgânico, macro e micronutrientes. O estrato herbáceo foi coletado, identificado e as exsicatas armazenadas em herbário. A caracterização química da serapilheira permitiu evidenciar que não há correspondência entre a quantidade e os teores de nutrientes do material orgânico acumulado no solo. As espécies florestais influenciaram a riqueza, a dominância e a diversidade do estrato herbáceo. As espécies florestais estabeleceram em suas raízes associações simbióticas com os fungos micorrízicos arbusculares, e somente A. mangium, C. equisetifolia, E. urophylla e A. colubrina formaram ectomicorrízas. Os morfotipos de esporos fúngicos mais representativos no solo foram relacionados aos gêneros Acaulospora, Claroideoglomus e Glomus, revelando que as espécies florestais influenciam a diversidade de fungos micorrízicos arbusculares. Esporos de Gigaspora margarita e Glomus brohultii podem ser considerados indicadores do solo cultivado com Eucalyptus urophylla e de Acacia mangium, respectivamente. Essas evidências confirmam que espécies florestais nativas e exóticas influenciam a qualidade biológica do solo e o ambiente da região semiárida. |