Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves Neto, Vicente Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=72583
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O agravamento do quadro sanitário dos municípios com a permanência de endemias como é o caso da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) exige o conhecimento do seu complexo sistema de transmissão, visando a produção de informações integradas que possam desencadear ações de controle nos diferentes níveis do sistema de saúde. Este trabalho traz como objetivos, analisar a distribuição espaço-temporal da LTA em áreas endêmicas de alta transmissibilidade no estado do Maranhão, analisando a dinâmica espaço-temporal da LTA ao longo dos principais eixos rodoferroviários, utilizando-se o modelo Bayesiano espaço-temporal com a finalidade de estimar as áreas de risco, bem como a distribuição espacial da LTA na cidade de Caxias,MA, no período de 2000-2010, correlacionando-a com fatores ambientais e geográficos inerentes ao processo de urbanização da cidade. Realizou-se estudo ecológico, com base em dados secundários do SINAN, considerando os principais eixos rodoferroviários. Os mapas dos riscos estimados foram criados por meio do Programa TerraView versão 3.5. No período estudado, registrou-se casos de LTA em todos os municípios do Estado do Maranhão, totalizando 32.548, dos quais 13.818(42,45%), nos municípios situados ao longo dos eixos rodoferroviários, com média de 1.381 casos por ano e incidência variando de 1,2 a 1000,0/100.000 habitantes. No trecho São Luís-Açailândia notificou-se 7.137 casos e número médio de 357 casos/município e no trecho São Luís-Timon registrou-se 4.571 casos com número médio de 169 casos/município. Por fim, o trecho Açailândia-Carolina com2.110 casos e número médio 151 casos/município. A análise descritiva da situação da doença detectou uma tendência de queda no número absoluto de casos, durante o período estudado. Os resultados obtidos mediante o emprego do método bayesianomostrou um crescimento geográfico espacial e manutenção dos riscos de ocorrência da doença em todos os municípios estudados. Na cidade de Caxias/MA, na década de 2000-2010, observou-se dispersão da LTA a partir da zona Central para os bairros periféricos acompanhando a expansão urbana, atingindo 82,6% dos bairros existentes. Apesar da diminuição no número absoluto de casos em todas as zonas da cidade foi alto o risco de contrair a doença, com destaque para as zonas Central e Leste onde todos os bairros existentes registraram casos no período estudado.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Epidemiologia. Análise Espacial. Fatores de Risco. Abordagem Bayesiana. Distribuição espaço-temporal.</span></font></div> |