Avaliacao de Neurotoxicidade Autonomica e Neuromuscular Esqueletica de Extrato Bruto de Phillorhiza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vasconcelos, Raquel Felipe de Carneiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=52946
Resumo: Atualmente, tem sido intensificada a pesquisa por novas drogas em venenos e toxinas. As águas-vivas e escorpiões são organismos de relevante importância económica, ecológica e médica. Esse trabalho mostra a investigação dos efeitos do extrato de tentáculo da água-viva Phyllorhiza punctata (PHY-N) e da toxina do escorpião Tityus serrulatus, em preparações neuromusculares para definir uma caracterização farmacológica dessas toxinas. Esses achados são bastante relevantes para colaborar na descoberta dos mecanismos de ação das mesmas, fornecendo informações adicionais sobre a açâo destas e auxiliando no tratamento dos envenenamentos. Para tal, foram utilizadas preparações farmacológicas clássicas de canal deferente (MVD) e corpo cavernoso de camundongo. As contrações induzidas por PHY-N apresentam amplitudes de 395,71 142,00%, e são bloqueadas em MVD na presença de guanetidina + fentolamina (92,19 + 2,96%, p<0,05 vs controle) ou apenas fentolamina (79,60 ± 7,83%, p<0,05 vs controle), indicando que o efeito da PHY-N é pré-sináptico, mediado por fibras noradrenérgicas e que há participação dos canais de sódio neuronais no mecanismo de ação contrátil da PHY-N em MVD. Em fibras nitrérgicas, PHY-N induziu relaxamento de 84,42 j:14,20% (p<0,05 vs controle). Na presença de L-NAME, PHY-N não foi capaz de induzir relaxamento em corpo cavernoso, indicando que a ação dessa toxina na contração nitrérgica ocorre via liberação do óxido nítrico. PHY-N parece agir como um bloqueador da classe despolarizante, como a succinilcolina in vivo na junção neuromuscular esquelética. Por outro lado, a toxina de Tityus serrulatus na forma nativa (Tsg N) induziu um rápido início de hiperexcitabilidade autonômica e as toxinas modificadas por morina e cumarina não retiveram essa atividade farmacológica. A toxina de Tityus serrulatus modificada com morina (Tsg M) demonstrou ser o mais potente indutor de aumento significativo do tônus. No entanto, não houve modificações no perfil de neurotoxicidade observados com as toxinas de Tityus serrulatus modificada com morina (Tsg M) e com cumarina (Tsg C).PALAVRAS-CHAVES: Phyllorhiza punctata, Tityus serrulatus ToxicidadePreparações neuromusculares