Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Elandia Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82941
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Resumo: |
<div style=""><span style="font-size: 13.3333px;">Partindo de uma crítica onto-marxista da realidade humana e do fazer científico, esta dissertação empreende uma pesquisa a respeito da especificidade do cinema enquanto linguagem estética e sua relação com a escola, instituição ontologicamente responsável pela mediação e partilha do saber sistematizado entre os indivíduos. Tendo base no trabalho como ato fundante do ser social, dos demais complexos sociais, determinante da vida em sociedade, esta pesquisa empreende desvelar a relação entre escola e cinema na atual Crise Estrutural do Capital, analisando as limitações e brechas humanizadoras, da utilização do cinema na escola. Para tanto, faz uso de três categorias apresentadas por Lukács em sua Estética sobre a especificidade da linguagem do cinema enquanto arte autêntica, sendo elas: O meio homogêneo, que tem na imagem-sonora em movimento e na construção de um mundo homogêneo, extracotidiano, seu campo de significação na película; a objetividade indeterminada, responsável por significar para além da técnica e da forma, o mundo, a subjetividade e, os sentimentos humanos no filme; e por fim, debatemos a categoria de atmosfera anímica, que unindo e partindo das outras duas citadas categorias, busca evidenciar através da totalidade da obra, a esfera psicológica da película, responsável direta pela recepção do filme. Ensaiamos, ainda que de maneira inicial e lacunar, o diálogo dessas três categorias lukacsianas: meio homogêneo, objetividade indeterminada e atmosfera anímica, com as três categorias de análise da tragédia: meio, objeto e modo, debatidas na Poética por Aristóteles. Por fim, advogamos que educação-escola, arte-cinema, são pares de complexos que apesar de possuírem convergências e carregarem uma grande responsabilidade na esfera educativa do ser social, cada um o faz ao seu caráter específico. </span><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Cinema. Estética marxista. Educação. Escola. Ontologia.</span></div> |