[en] DIALECTICS OF DECONSTRUCTION: MAY 68 AND CINEMA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LEONARDO GOMES ESTEVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36953&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36953&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36953
Resumo: [pt] Dialéticas da desconstrução: Maio de 68 e o cinema tem como objetivo o estudo da desconstrução do cinema francês que emerge motivado pelo Maio de 68 tendo como referência principal a filmografia de três grupos que surgem no período: Dziga Vertov, Zanzibar e Medvedkine. A desconstrução é analisada tendo como base processos dialéticos que visam demonstrar uma qualidade movente, que permita dissociá-la do debate entre críticos para a qual é geralmente associada. O período sobre o qual a filmografia analisada aqui está confinada (1968-1974) compreende não apenas o surgimento e término dos grupos citados, mas mudanças internas nas artes marxistas utópicas que se veem impulsionadas por 68. Estas transformações no cinema são estudadas nesta tese tomando como referência a obra de Herbert Marcuse, no período que contempla a aparição das obras O homem unidimensional (1964) e A dimensão estética (1977). Desta forma, a tese investiga uma desconstrução histórica, na transmissão de técnicas e estéticas entre neovanguardas francesas do pós-guerra; uma desconstrução teórica, entre os críticos da Cahiers du cinéma e Cinéthique a partir de 1969; e uma autodesconstrução, referente a um reposicionamento que inverte política e estética na obra dos três grupos citados.