Analise da Contaminacao Mercurial no Consultorio Odontologico em Unidades Basicas de Saude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Macedo, Renata Santana Grimaldi de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=26173
Resumo: Durante a pratica diaria de trabalho, os profissionais envolvidos no exercicio da Odontologia estao potencialmente expostos aos riscos ocupacionais de contaminacao mercurial durante o manuseio do mercurio para preparo das restauracoes em amalgama, quando nao sao utilizadas medidas e precaucoes adequadas para minimizar estes riscos. Esta pesquisa foi realizada com a finalidade de analisar os riscos de contaminacao mercurial das equipes de saude bucal nas unidades de saude da Secretaria Executiva Regional II do municipio de Fortaleza, sendo utilizado instrumento de avaliacao padronizado (questionario), respondido atraves de entrevista com os CD, ACD, e THD. No ambiente fisico, observou-se que 50% das unidades pesquisadas ainda possuem pisos em ceramica e 100% dos consultorios utilizam ar condicionado como ventilacao. Quanto a forma de preparo, eliminacao e descarte do amalgama, foi constatado que 100% dos profissionais entrevistados trabalham com amalgamadores comuns, relatando a necessidade de remover o excesso de mercurio das ligas, sendo que 28% destes profissionais ainda utilizam as pias dos consultorios e o lixo comum para eliminar o mercurio; tambem 28% utilizam o lixo para descarte das sobras de amalgama e apenas 17% dos profissionais entrevistados utilizam frascos plasticos, inquebraveis, hermeticamente fechados para eliminar os excessos de mercurio e as sobras do amalgama. Dos profissionais que armazenam os excessos de mercurio removidos das ligas e as sobras de amalgama, 61% utilizavam o lixo hospitalar em seu destino final. Nenhum dos profissionais entrevistados relatou ter realizado algum tipo de exame para medir a concentracao de mercurio em seu organismo ou possuir normas de rotina determinada pelo orgao gestor, apenas 22% destes profissionais possuiam alguma norma para preparo, uso, estocagem e descarte do amalgama determinado pela equipe de saude bucal da unidade. A pesquisa concluiu que os profissionais tem consciencia dos ricos ocupacionais em decorrencia do uso do mercurio, mas negligenciam e/ou desconhecem as tecnicas e cuidados preventivos a serem adotados.