A máquina de guerra roberto bolaño: estado de exceção e biopoder

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Ramon Queiroz Bezerra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113244
Resumo: Através desse trabalho experimento a literatura do autor chileno Roberto Bolaño, mais especificamente os romances A literatura nazista na América (1996), Noturno do Chile (2000), Amuleto (1999), Estrela distante (1996), Os detetives Selvagens (1998), bem como, 2666 (2004) como campo de reflexão no estudo do uso da violência política, de Estado e simbólica na América Latina através de uma perspectiva biopolítica, assim como, a manifestação do Estado de emergência e da ligação histórica com ideologias nazifascistas nessa região. A partir da seleção dessas obras citadas acima, procuro pesquisar não só o pano de fundo em que historicamente as produções literárias são situadas, como também, alguns eventos vivenciados pelos personagens, de forma crítica, através do conceito de “literatura menor” de Gilles Deleuze e Félix Guattari, na intenção de contribuir com os estudos da violência na América Latina buscando novos caminhos de reflexão e análise na organização do pensamento e do fazer sociológico articulando saberes de autores da biopolítica ou que problematizam a violência em uma dimensão da vida enquanto espécie. A literatura desse modo se mostra como um campo epistêmico perfeitamente possível e potente para fazer conexões, análises e investigações de fenômenos e uma melhor compreensão das dinâmicas sociais. Palavras-chave: violência; biopoder; estado de exceção; Roberto Bolaño;