Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Maria de Fátima de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-27062014-121657/
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Resumo: |
Este trabalho analisa alguns diálogos entre o livro La literatura nazi en América, do escritor chileno Roberto Bolaño (1953 2003), e a tradição literária do apócrifo. Para tanto, recortamos uma linha de escritas apócrifas que relaciona o factual com o fictício, a memória e a imaginação para tramar uma narrativa feita a partir de experiências de leitura, criatividade e a dissolução dos conceitos de biografia e história. Nessa perspectiva, num primeiro momento, resgatamos de modo panorâmico uma linhagem de obras que constitui uma família literária dentro de uma tradição mais ampla: Vidas Imaginárias, de Marcel Schwob; Retratos reales e imaginarios, de Alfonso Reyes; Historia universal de la infamia, de Jorge Luís Borges; e La sinagoga de los Iconoclastas, de Rodolfo Wilcock. Num segundo momento, focamos a obra de Jorge Luis Borges, visando um estudo mais detalhado de alguns de seus textos e os de Bolaño. A partir do rearranjo de formas emprestadas da tradição literária, Bolaño desenvolve procedimentos de escrita que são aprimorados em toda a sua obra, fortalecendo o diálogo com seus precursores numa escrita que se configura como fruto de um contínuo exercício de revisão e de reelaboração. |