Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Silva, Adriana Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=42270
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 10pt;">São recentes a conquista e o reconhecimento de adolescentes e jovens como sujeitos de direitos na sociedade brasileira. Na área da saúde, as primeiras inciativas de trabalho com esta população, nesta linha de direitos, se deram por meio do PROSAD (1989), seguido pelas normas de atenção à saúde integral do adolescente (1993), que preconizavam a atenção a esta clientela, respeitando os princípios de descentralização, integralidade e acesso. Desse período a atualidade, esforços continuam sendo envidados para implementação das políticas públicas para este segmento populacional. Na década atual, são conquistas destacadas, a Política Nacional de Juventude e a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde de Adolescentes e Jovens, esta lançada pelo Ministério da Saúde em 2006, aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde em 2007, mas não apreciada nem pactuada pelos gestores da saúde federal, estadual e municipal na Comissão Intergestores Tripartite - CIT. Com esses esforços e a existência de uma </span><span style="font-size: 13.3333px;"> Política Nacional de Juventude e a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde de Adolescentes e Jovens, ainda não apreciada pela CIT, mas reconhecidamente necessária, a ser implantada na atenção básica por intermédio da Estratégia de Saúde da Família - ESF, este estudo teve como objetivo analisar as políticas e práticas de saúde voltadas para a assistência à saúde de adolescentes e jovens nos municípios que compõem a 18ª Microrregião de Saúde do Estado do Ceará. A pesquisa ancorou-se nos pressupostos da metodologia qualitativa e teve como sujeitos participantes os profissionais da ESF, coordenadores da atenção básica e profissionais da Escola de Saúde Pública de Iguatu - ESPI. Os dados empíricos foram coletados em entrevistas, sendo os resultados discutidos mediante a análise do conteúdo, referenciados nas diretrizes da atenção integral à saúde de adolescentes e jovens. Como resultados, destaca-se que, nos municípios que compõem a 18º Microrregião de Saúde do Estado do Ceará, apenas quatro têm ESF desenvolvendo praticas individuais e coletivas com adolescentes e jovens. Na primeira categoria encontrada - Concepções e diretrizes políticas - verificou-se que nos municípios estudados não há uma política específica para atenção à saúde desta clientela. Os profissionais não conhecem as diretrizes das políticas públicas para esse segmento e também não possuem um conceito elaborado e refletido sobre a adolescência e juventude, reproduzindo o discurso do senso comum e hegemônico da sociedade, no qual enfatiza ser esta fase da vida fenômeno atemporal e universal. Na segunda categoria - Reciprocidade entre concepções norteadoras e práticas institucionalizadas - constata-se que as práticas buscam muito mais a normatização da vida dos adolescentes e jovens do que propriamente potencializar sua emancipação. A ênfase está nas ações nas ações de orientação, que imbuídas da noção de que o modo de viver de adolescentes de adolescentes e jovens, por si só, é propiciador de perigo, devem ser indicativas de alerta, advertência e recomendação. Nos municípios estudados, a atenção à saúde de adolescentes e jovens, à luz da integralidade, afirma-se portanto como desafio, necessitando-se repensar os caminhos que conduzem a este horizonte, já que o alcance da atenção integral para esse público, nesta microrregião, envolve questões que vão além da competência técnico-científica e decisão política. Palavras-chave: Adolescência. Juventude. Políticas Públicas. Políticas de Saúde. Atenção Integral.</span></font> |