Qualidade pós-colheita de mamão e melão revestidos com quitosana e óleos essenciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Almeida, Ana Raquel Lopes Soares De
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107768
Resumo: Durante o processo de desenvolvimento dos frutos, estão envolvidos diversas reações fisiológicas e bioquímicas responsáveis por sua maturação, no entanto, mesmo após a colheita estes continuam vivos e passam a se deteriorar com o passar do tempo. Para minimizar estes problemas, os frutos podem ser recobertos com soluções comestíveis, que possuam propriedades que ajudem em sua conservação. Desta forma, a pesquisa objetivou avaliar a qualidade pós-colheita do mamão (Carica papaya L.) cv. Formosa Tainung F1 e melão (Cucumis melo L.) do tipo Galia cv. DRG3228, revestidos com quitosana e óleos essenciais, durante o armazenamento refrigerado. Os frutos de melão foram coletados na empresa Terra Santa e de mamão na Interfruit e, após a seleção e limpeza, foram realizadas as imersões em diferentes concentrações dos produtos FTPoly Protect Prap (PP) e FTPoly Protect (P) desenvolvidos pela empresa Fertsan. Os melões ficaram na câmara fria do “packing house” da empresa Terra Santa e foram avaliados quanto à firmeza (F) e teor de sólidos solúveis (SS), também foram transportados para o Laboratório de Ecofisiologia Vegetal (ECOFISIO), na Universidade Estadual do Ceará (UECE), onde se realizou as seguintes análises: coloração da casca (CC) e polpa (CP); firmeza (F); aparência externa (AE) e interna (AI); perda de massa fresca (PMF); SS; acidez titulável (AT); relação SS/AT (RSA); açúcares solúveis (AS), redutores (AR) e não redutores (ANR), vitamina C (VC), clorofila (CL) e carotenoides (CA). Para o mamão, após o transporte até o ECOFISIO, foram realizadas as determinações de CC, CP, estádio de maturação, F, AE, AI, PMF, SS, AT, RSA, Ph e VC. Também se levantou artigos sobre o uso e caracterização da quitosana na pós-colheita de frutas, compondo o artigo de revisão bibliográfica. No armazenamento do melão a 6°C, ocorreu significância apenas ao longo dos DAC, de modo que a F reduziu apenas aos 21 DAC, enquanto os SS difereriram do 0 DAC aos 14 DAC. No armazenamento do melão a 18°C, os tratamentos apresentaram resultados positivos nas análises: Testemunha (RSA, AE, pH); Fungicida (VC, pH, RSA); PP 25% (AR, RSA, CA); PP 50% (AR, RSA, AI, AE); PP 75% (CC, ANR); P 25% (AR, VC, AE, AI); P 50% (AI); P 75% (AI, F). Para o mamão a 18°C, os tratamentos apresentaram resultados positivos em Cera (PMF); PP 25% (RSA); PP 75% (VC); P 25% (AE, RSA, VC); P 50% (estádio, AE, AI, pH); P 75% (F, CC, CP, AE, AI, estádio). No armazenamento do melão a 18°C, conclui-se que PP 50% teve melhores resultados na RSA, AR, AI e AE, assim como P 25% apresentou melhor desempenho na AE, CC, VC e AR, atribuindo uma vida útil pós-colheita de 21 dias a ambos. No armazenamento do mamão a 18°C, FTPoly Protect 75% apresentou melhores resultados na F, estádio, AE, CC, CP, PMF atribuindo uma vida útil pós colheita de 14 dias aos frutos.