Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Massa, Christiane Randal Pompeu Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=73255
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Resumo: |
A institucionalização de crianças das classes pobres remonta do início da <br/>colonização brasileira, sendo a condição de pobreza considerada motivo de <br/>encaminhamento institucional. Foi com a promulgação do Estatuto da criança e <br/>adolescente (ECA), através da lei 8.069, de 13 de julho de 1990 que crianças e <br/>adolescentes passaram a ser concebidos como sujeitos de direitos, em peculiar <br/>condição de desenvolvimento. Este documento estabelece que a situação de <br/>pobreza da família não constitui motivo suficiente para o afastamento familiar e <br/>garante prioritariamente a convivência familiar e comunitária e em caráter <br/>excepcional e provisório o serviço de acolhimento. No entanto, a cultura da <br/>institucionalização ainda perdura e é aceita socialmente como uma solução para o <br/>problema de crianças em situação de miséria, levando ao afastamento da <br/>convivência com os seus familiares e comunidades, em um modelo de exclusão <br/>social e violação de seus direitos básicos. O tema acolhimento de crianças e <br/>adolescentes em situação de vulnerabilidade social vem ganhando espaços <br/>importantes de discussão no âmbito do desenvolvimento de políticas públicas e no <br/>meio acadêmico. Tais discussões visam elaborar diretrizes que garantam o direito à <br/>convivência familiar e comunitária e evidenciam um campo de reordenamento. O <br/>estudo em questão teve como objetivo identificar os trabalhos científicos realizados <br/>sobre os impactos emocionais vivenciados por crianças em situação de acolhimento <br/>e suas repercussões no desenvolvimento psicológico, relações sociais e os vínculos <br/>afetivos destes indivíduos durante o processo de acolhimento. Concluindo que a <br/>instituição e todos os envolvidos neste processo tem a possibilidade de prover <br/>grande parte dos fatores de proteção minimizando o sofrimento emocional dos <br/>acolhidos através de intervenções preventivas e terapêuticas. <br/><br/> <br/><br/>Palavras-chave: Crianças; Abrigo. <br/> |