Correlacoes entre Baciloscopia, Forma Clinica, Faixa Etaria e Sexo na Hanseniase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lourenco, Delaide Sampaio Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=33893
Resumo: Ainda e grande a importancia da hanseniase como problema de Saude Publica no Brasil, devido a sua alta endemicidade. Este trabalho tem como objetivo avaliar o perfil baciloscopio do paciente portador de hanseniase, em relaçao ao sexo, idade e forma clinica, na Unidade de Referencia Nacional em Dermatologia Sanitaria Dona Libania, no ano de 2003. Realizou-se estudo retrospectivo, analisando-se todos os pontuarios de pacientes portadores de hanseniase asssitindos na Unidade de Referencia Nacional em Dermatologia Sanitaria Dona Libania, localizada em Fortaleza-Ce, no ano 2003. Utilizou-se um protocolo preestabelecido na coleta de informaçoes, qiue teve sua alboraçao dirigida aos objetivos determinados pelo estudo. Foram realizadas analises estatisticas e determinadas as frequencias simples das variaveis. Realizou-se a analise bivariada, estudando-se as diferenças entre as proporçoes por meio do qui-quadrado. O ponto de corte foi p < 0,05. Observou-se aumento da frequencia dos casos de hanseniase com a idade (10,8% dos casos ocorreram em crianças e adolescentes, e 27% dos casos em maiores de 56 anos). A distribuiçao dos casos por sexo mostrou diferença significativa em relaçao ao Ib inicial = 0 ( 83% feminino e 51% masculino ) e Ib final = 0 (87% feminino e 62% masculino) p = 0,001. As formas Tuberculose e Indeterminada foram mais predominantes no sexo feminino ( 34% e 6%, respectivamente ), enquanto as formas Dimorfa e Virchowiana predominaram no sexo masculino ( 63% e 16% ) p = 0,001. Constatou-se que o perfil epidemiologico da hanseniase não mostra predileçao por sexo, a frequencia e maior incidencia no sexo feminino, enquanto há uma predominancia das formas Dimorfa e Virchowiana.