EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTES ESCOLARES: COLABORAÇÃO INTERPROFISSIONAL NA CONSTRUÇÃO DO SABER-FAZER NO NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: PRATA, KERLEY MENEZES SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97452
Resumo: A educação em saúde para adolescentes escolares pela equipe do Núcleo Ampliado <br/>de Saúde da Família e Atenção Básica – Nasf-AB se constitui o objeto desta <br/>investigação. O objetivo geral: desenvolver junto à equipe do Nasf-AB reflexões e <br/>propostas para o desenvolvimento de ações de educação em saúde com <br/>adolescentes escolares. Trata-se de uma pesquisa-ação, numa perspectiva <br/>colaborativo-crítica, com base nos pressupostos da tradição qualitativa de pesquisa <br/>social em saúde. Foi realizada com 19 profissionais atuantes no Nasf-AB e residentes <br/>do Distrito de Saúde I, na Unidade de Atenção Primária à Saúde Joaquim Braga, <br/>situada na sede do município de Caucaia, Ceará, durante o período de janeiro a julho <br/>de 2019. As estratégias de co-produção das informações foram rodas de conversas e <br/>oficinas, registradas em diário de campo, além de entrevistas semiestruturadas. A <br/>organização e análise do material empírico resultaram na definição de três categorias <br/>temáticas (Território e Saúde do Adolescente; Educação em Saúde para adolescentes <br/>no território e Pavimentando caminhos possíveis para colaboração interprofissional na <br/>educação em saúde com adolescente). Percebeu-se que ainda existem lacunas nas <br/>práticas de cuidados integral destinadas aos adolescentes de forma continuada na <br/>perspectiva da colaboração interprofissional na atenção primária à saúde. Durante as <br/>rodas de conversas e as entrevistas foram identificados, através de espirais cíclicos, <br/>reflexivos metamorfoses em ato, o que favoreceu o pensar sobre a prática. Desse <br/>modo, durante as entrevistas percebeu-se que há necessidade de ressignificar a <br/>adolescência no mundo hodierno e de fortalecer os vínculos das relações entre pais <br/>de adolescentes. Os profissionais identificaram entraves que consideram como <br/>transponíveis, como a lacuna no processo formativo, e que a falta de manejo em lidar <br/>com o público adolescente pode ser aprimorada com a Educação Permanente em <br/>serviço, tornando-se relevante que as ações de saúde do profissional correspondam <br/>às necessidades de saúde dos adolescentes e não à demanda de saúde da <br/>comunidade se adequar expertise formativa da categoria profissional. Nesse sentido, <br/>foram definidos os temas centrais para as ações de educação em saúde com os <br/>adolescentes escolares, que constituiu um plano de ação para o Nasf-AB, com base <br/>na escuta de suas necessidades, ouvindo-se, inclusive os professores nas escolas. <br/>Mostra-se relevante a implementação do plano que foi construído de modo <br/>colaborativo durante esta pesquisa. <br/>Palavras-chave: Adolescente. Atenção Primária. Educação em Saúde. <br/>