Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Leite, Vyna Maria Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=62675
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Resumo: |
Introdução. A hanseníase é uma infecção granulomatosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae que causa dano e resulta numa perda da capacidade motora e sensorial provocando deformidades. A doença pode trazer dano ao sistema nervoso periférico por consequência das neurites que muitas vezes acontecem sem o sintoma da dor, conhecidas então como neuropatias silenciosas (NS). Objetivo. Estimar a prevalência de neuropatia silenciosa nos portadores de Hanseníase, visando conhecer a ocorrência de dano neurológico nesses pacientes. Metodologia. Estudo tipo coorte retrospectiva, de 233 pacientes acompanhados durante todo o tratamento e no seguimento de um ano após o fim do tratamento, sendo avaliados em suas funções sensitivas, motoras e complicações. Resultado. Observou-se uma maior prevalência no sexo masculino, com tipo multibacilar da doença, com a prevalência de neuropatia silenciosa de 5,6%. O Grau de Incapacidade (GI) que foi determinado através da avaliação dos olhos, mãos e pés, teve prevalência de 27,90% dos casos. O pior resultado do GI nos pés (6,87% dos casos) foi percebido nos pacientes do sexo masculino, com idade até 45 anos. Sendo que a ocorrência de incapacidades nos pés teve relação estatisticamente significativa com as variáveis independentes: sexo, ML FLOW, classificação operacional e baciloscopia positiva. Conclusão. É essencial o acompanhamento de rotina dos pacientes portadores de hanseníase, no momento do diagnóstico, durante e após o tratamento poliquimioterápico, pois muitos poderão desenvolver neuropatia silenciosa. Sugerese, que o monitoramento da função neural seja feito mensalmente pelo menos no grupo de pacientes com maior risco, ou seja, aqueles que na primeira avaliação das funções neurais já apresentaram alteração da sensibilidade ou da função motora, com ou sem dor. Palavras Chaves: hanseníase, neuropatia silenciosa, incapacidade. |