Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Juca, Marcelo Almeida De Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107473
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Resumo: |
Escherichia coli é uma espécie de bactéria anaeróbias facultativas e gram negativa que pode ser comensal do sistema digestório, bem como apresentar-se como patógeno oportunista ou primário. As cepas patogênicas de E. coli são responsáveis por causar problemas intestinais e extraintestinais, provocando prejuízos econômicos nos criatórios industriais e ornamentais de aves, além de serem importante objeto de estudo na saúde pública devido ao seu caráter zoonótico. Além dos recintos, as aves de vida livre, por estarem cada vez mais inseridas em áreas antropizadas, são importantes disseminadores de agentes bacterianos, contribuindo para a propagação de patógenos resistentes e multirresistentes. Porém estudos sobre a relevância de aves de vida livre na epidemiologia da E. coli ainda são escassos. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo identificar o perfil de resistência antimicrobiana de isolados de cepas de E. coli oriundos de aves de vida livre do Campus do Itaperi da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza Ceará. Trinta amostras pertencentes ao acervo do Laboratório de Estudos de Ornitológicos da UECE, previamente isoladas, identificadas e mantidas sob refrigeração, em meio Ágar nutriente, sendo posteriormente recuperadas em tubos contendo meio BHI, sendo dispostas em estufa bacteriológica, com semeadura do caldo em placas com Ágar MacConkey e, novamente, incubadas em estufa, posteriormente, semeadas em tubos solução salina. Sendo estriada na superfície de uma placa contendo o Ágar Mueller-Hinton, no qual foi introduzido os discos de antimicrobianos e interpretada de acordo com a presença ou não de halos circundantes aos discos dos fármacos. O maior nível de resistência das cepas, cerca de 23,4%, foi para ampicilina, seguido pela tetraciclina (16,7%), acompanhado pela tobramicina e sulfaonamida (13,3%). Nenhuma cepa apresentou resistência à ceftriaxona. Duas amostras (6,6%) apresentaram resistência a pelo menos 3 classes de antibióticos, caracterizando-se uma condição de multirresistência. A partir dos resultados, inferiu-se que aves de vida livre do Campus do Itaperi da Universidade Estadual do Ceará podem albergar bactérias patogênicas multirresistentes a antibióticos de uso humano e veterinário. |