Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carreira, Arianne Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=104487
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Resumo: |
O Brasil possui a segunda maior avifauna do mundo com 1919 espécies, em primeiro e terceiro lugar estão Colômbia e Peru, respectivamente. O estado do Ceará apresenta o total de 426 espécies de aves, e a cidade de Fortaleza/CE possui 224 espécies. O Campus do Itaperi abriga um total de no mínimo 113 espécies de aves de vida livre, distribuídas em 42 famílias. O campus apresenta fragmentos naturais que servem como atrativos para as aves presentes no munícipio de Fortaleza ou que estão em processo migratório, disponibilizando alimento, abrigo e locais para refúgio. Esse espaço também é importante para diversas espécies que escapam de cativeiro utilizados pelo tráfico, assim como, provenientes de solturas ou escape oriundas de criações legais ou ilegais. O estudo tem como objetivo realizar o levantamento de enterobactérias presentes na microbiota entérica das aves de vida livre capturadas no campus do Itaperi, além de analisar o perfil de sensibilidade microbiana das cepas isoladas. Durante um período de 7 meses, 109 aves foram capturadas com o auxílio de redes de neblina para realização da coleta de suabe cloacal, e posterior processamento microbiológico, por meio de isolamento bacteriano utilizando provas bioquímicas, e posteriormente submetidas ao teste de sensibilidade antimicrobiana pelo teste de disco-difusão em ágar. Como resultados, foram detectados o crescimento de 153 isolados, distribuídos em 20 espécies bacterianas. A bactéria Escherichia coli foi a mais frequentemente isolada (34,9%), seguida de Pantoea agglomerans, Hafnia alvei e Escherichia hermanii, com percentuais de 22,0%, 17,4% e 13,8% respectivamente. Outro achado relevante foi o isolamento de uma amostra da espécie Salmonella ser. Heidelberg (0,9%). Os antibióticos as quais as cepas apresentaram maior frequência de resistência foram amoxicilina e azitromicina, representando 73% e 54% dos isolados, respectivamente. Em apenas um caso observou-se resistência a todas as 7 classes de antibióticos testados e estava relacionado com uma cepa de Klebsiella pneumoniae. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que as aves de vida livre capturadas no Campus do Itaperi apresentaram uma variedade de espécies de enterobactérias, em que, muitas destas, são de relevância para saúde pública e mostraram resistência a importantes antimicrobianos. Palavras-chaves: Aves de vida livre. Enterobactérias. Resistência bacteriana. |