Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Moura, Tuany Maria Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=111637
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Resumo: |
Durante os anos de 2012 a 2014 os policiais militares do estado do Ceará tornaram-se, com certa freqüência, manchetes nos jornais locais. Todavia, dessa vez, não ocupavam as páginas policiais, mas preocupações e polêmicas em torno da quantidade de Licenças para Tratamento de Saúde (LTS) concedidas, à categoria, pela Perícia Médica do Estado. Pesquisas (MINAYO, 2008; SILVA, 2008) associam às condições e organização de trabalho as razões para o sofrimento, adoecimento e a insatisfação da categoria. A partir desse cenário, este estudo buscou compreender os significados subjacentes a essas licenças, ou seja, investigar as repercussões e significados que as condições e a organização do trabalho assumem na vida do policial militar. Além disso, observamos como as experiências de vitimizaçao e violência no trabalho são percebidas e representadas pelos policiais militares que estão de Licença a partir do discurso que elaboram a respeito da sua trajetória na instituição. A pesquisa foi realizada no Centro Biopsicossocial da Polícia Militar (CBS) entre junho e agosto de 2014 com a realização de observação participante e entrevistas semi-estruturadas, além de visitas às Associações de Praças dos Policiais Militares. Como resultado, encontramos que, a Licença insere-se nas ações e estratégias que o policial ―desfavorecido‖ no campo, utiliza para resistir ou mesmo refazer suas condições de vida, ainda que temporariamente, apesar da coerção militar e institucional. Além disso, observamos que ela também faz parte da construção de um discurso no qual o policial se coloca como sujeito de direitos no contexto da sociedade civil democrática. Palavras-chaves: condições e organização do trabalho; sofrimento; adoecimento. |