Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, IAPONAN CARDINS DE SOUSA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82324
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A conservação dos recursos naturais tem recebido especial atenção nas investigações acadêmicas e esferas de governo. Nesse contexto, a degradação ambiental no Domínio Semiárido brasileiro está definida como processo de desertificação, o que tem ocasionado apreensão por parte de diversos grupos sociais. Em busca do preenchimento de algumas lacunas,o presente trabalhobuscou alternativas teórico-metodológicas para um melhor esclarecimento sobre as noções de degradação, desertificação e recomposição ambiental.Com finalidade propositiva, optou-se por explicá-los a partir de sua distinção conceitual: Degradação ambiental, necessariamente, enquanto fenômeno decorrente da produção do espaço geográfico; Desertificação, necessariamente, enquanto processo climático espontâneo; e Recomposição ambiental, necessariamente, enquanto retomada da produtividade biofísica e socioeconômica. A microrregião do Seridó ocidental do Estado da Paraíba foi utilizada como estudo de casoentre os anos de 2012 e 2015. Adotou-se como hipótese a assertiva de que, mesmo em condições de extrema degradação, é possível induzir a recomposição bioprodutiva do ambiente. O acompanhamento coincidiu com uma estiagem prolongada, a mais seca já registrada, em uma das zonas mais secas do país e em condições de extrema ablação dos solos. A metodologia reuniu a temática e o aporte teórico-metodológico, tendo como fundamento o conhecimento geográfico e o uso da análise ambiental integrada, munida com a aquisição de dados em unidades experimentais. De modo acessório, foram utilizadas técnicas de coleta de dados das geociências e tratamentos quantitativos dos dados primários. Foi realizada a articulação entre: caracterização do meio físico; histórico da produção espacial geográfica, com ênfase no uso da Terra; aquisição interpretação de dados secundários; elaboração do mapeamento temático; e a Implantação, monitoramento e aquisição de dados primários de vegetação e precipitação. Foram utilizados três tratamentos: X - testemunha, sem intervenção; Y - contensão de sedimentos em curvas de nível, com adubação orgânica; e Z - contensão de sedimentos em curvas de nível, com adubação orgânica e adubação fosfatada. Comparou-se a dinâmica de áreas degradadas em recomposição, por meio de tratamentoConclui-se que a temática: degradação/desertificação requer uma abordagem conceitual rigorosa e crítica, assim como a reversão do problema mostrou-se superável. Os mecanismos de adaptação da caatinga e seus limites de tolerância permitem recolonização de espécies vegetais, predominantemente herbáceas, mas também de arbustivas e até de algumas arbóreas no estágio inicial da sucessão ecológica. É possível estimular a recomposição com a adoção de procedimentos tecnicamente simples, especialmente a contensão de sedimentos e incorporação de matéria orgânica. A noção de degradação ambiental é utilizada com diferentes etimologias, o que exige rigor na explicação de sua existência na realidade objetiva.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Degradação.Desertificação. Recomposição ambiental.Biogeografia.Caatinga.</span></font></div> |