Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Lúcia do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=52833
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Resumo: |
A Adolescência é uma fase da vida em que várias mudanças acontecem e se refletem no comportamento do indivíduo. Já a saúde do adolescente, depende da interação entre as esferas biológica, psicológica e social. Estudos baseados na teoria sistêmica familiar evidenciam que a família cumpre a tarefa de preparar os membros para enfrentar dificuldades e crises, originadas externamente e internamente, que podem levar a modificações estruturais e funcionais, repercutindo sobre o bem-estar e a saúde. O desenvolvimento de políticas de redução de danos coincide com os avanços no processo de conhecimento no campo da saúde e o desenvolvimento de práticas de cuidado e promoção da saúde. Fatores preditores de risco e de proteção familiar são o objeto deste estudo, através dos quais se definem o nível de vulnerabilidade familiar. O estudo teve por objetivos avaliar os fatores de proteção ou de risco para a saúde do adolescente do Município de Iguatu, associados ao funcionamento familiar. É um estudo descritivo, transversal desenvolvido através da aplicação de questionários estruturados. São elementos da pesquisa pais, mães e adolescentes na faixa de 10 a 19 anos no Município de Iguatu-CE. Foram aplicados 1440 questionários, sendo 720 para adolescentes e 720 para pais e mães de adolescentes. As características das famílias, os fatores de risco e/ou proteção foram analisados, inicialmente, de maneira uni variada. Em seguida, fez-se a análise bivariada dos mesmos, verificando as associações entre estes e as variáveis desfecho para a saúde dos adolescentes. Em relação à comunicação e existência de vínculos com os pais, o estudo evidenciou ausência de risco para 75,0% dos participantes significando a existência de fatores protetores tais como: coesão, estabilidade, respeito mútuo, apoio/suporte. Da mesma forma a comunicação e conexão conjugal confirma ausência de risco para 72,9% dos participantes. O estudo demonstrou a existência de fatores de risco e vulnerabilidades na comunicação com parentes e a família nuclear em 50,5% das famílias estudadas sugerindo seja feito um estudo de avaliação em profundidade para as famílias que apresentaram risco ou alto risco em relação a este fator. Em relação a comportamentos de risco por parte dos adolescentes ficou evidenciado que adolescentes do sexo feminino apresentaram maior vulnerabilidade em assumir condutas de risco.Palavras Chave: Adolescência, Família, Saúde do Adolescente, Redução de danos. |