Práticas do aleitamento materno na Estratégia Saúde da Família no município de Iguatu-Ceará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cavalcante, Lucia Vanda Teixeira de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=52873
Resumo: O Aleitamento materno é exclusivo é considerado uma das importantes medidas para a redução da morbi-mortalidade infantil e estratégia para a promoção da saúde da criança, em todos os aspectos bio-psiossociais. O estudo teve como objetivo geral analisar as práticas do aleitamento materno exclusivo na Estratégia Saúde da Família no município de Iguatu-CE.Utilizou-se como método de estudo, um desenho transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, por meio da aplicação de três instrumentos de coleta de dados, sendo um formulário para as mães de crianças menores de seis meses, um questionário auto-preenchido para agentes comunitários de saúde e outro questionário para profissionais de nível superior atuantes na Estratégia Saúde de Família. Os participantes do estudo se constituíram por 402 mães, 146 agentes comunitários de saúde e 36 profissionais de nível superior. Após coletados, os dados foram digitados em três bancos de dados no Programa SPSS 15.0, sendo analisados descritivamente e por meio de testes estatísticos de associação. Quanto à prevalência de aleitamento materno aos seis meses, foi encontrada uma taxa de 85,32% e de aleitamento materno exclusivo 37,31% Evidenciou-se carência de informações indispensáveis para o sucesso da amamentação, tendo em vista que 25% dos profissionais de nível superior e 45,89%dos Agentes Comunitários de Saúde acreditavam na necessidade de lavar os mamilos com água e sabão após as mamadas, 38,89% dos profissionais de nível superior e 65,75%dos Agentes Comunitários de Saúde afirmaram que o leite materno deveria ser ofertado sob livre demanda e 52,78% dos profissionais de nível superior e 36,30% dos agentes comunitários afirmaram ser necessária a complementação caso a apojadura não acontecesse em até 3 dias após o parto, além de déficit de estratégias de educação em saúde em grupos, abordando o tema. O estudo mostra que não há iniciativas de grupos comunitários de apoio à amamentação, sendo recomendado o incentivo à criação de grupos locais, compostos por membros da comunidade que que apóiem e tenham conhecimento técnico para abordagem dos fatores que influem negativamente na prática da amamentação. Palavras-chave: Aleitamento Materno; Saúde da Família; Saúde da Criança.