Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Geovani Paulino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70996
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como objetivo apresentar a relação de Dostoiévski e Kierkegaard tomando como base desta relação à problemática do paradoxo - Deus-Homem. Dentro da mesma, apresentaremos a crítica que os mesmos tecem sobre a filosofia sistêmica e a crença racionalista de que o pensamento seria capaz de açambarcar o conhecimento em sua totalidade das questões que dizem respeito à própria existência. Ainda, no mesmo ensejo, defenderemos a idéia de que a discussão kierkegaardiana se apresenta como resposta a alguns personagens de Dostoiévski que exigem uma resposta sobre a condição da existência a nível racional. Com isto anunciamos sua postura de enfrentamento e critica a todas as formas sistêmicas e como resposta a todo este universo eles apresentavam a fé como resposta ao paradoxo que consistiria em tomar o Cristo como o Deus feito Homem. Dentro desta concepção, a fé se constituiria como o absurdo lógico, pois se prendia aquilo que dentro dos limites da compreensão lógica racional tornar-se-ia absurda. Logo, o homem não conseguiria superar tamanha contradição se não pelo caminho da fé como superação da mesma. Mas esta fé não se dá sem antes causar no indivíduo um grande dilema e um conflito existencial. Desta forma, nossa pesquisa retrata a tensão destes indivíduos e de sua subjetividade fruto de um universo marcado por uma profunda crença no racionalismo.Palavras-chave: existência, subjetividade, fé, filosofia especulativa e racionalidade |