Coreografias da política cultural: dancituras da diferença na escola de dança de Paracuru

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Thaís Gonçalves Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=61577
Resumo: Que potência tem a dança no contexto dos projetos sociais? De que modos esta linguagem artística vem sendo utilizada? Se na última década boa parte das publicações da mídia destaca mudanças comportamentais e indica um caminho de profissionalização a partir da dança, este trabalho é um exercício cartográfico no sentido de problematizar os discursos estabelecidos em relação aos movimentos de desterritorialização, rupturas e retererritorializações observadas nas ações cotidianas e micropolíticas da Escola de Dança de Paracuru. De que modos a dança nesta vila de pescadores, localizada a 90 quilômetros da capital cearense, vem traçando suas linhas de fuga aos discursos dominantes, ao mesmo tempo em que inventa procedimentos éticos e estéticos para manter sua existência? Projeto iniciado com a Paracuru Companhia de Dança e que atende cerca de 200 crianças e adolescentes, esta é uma experiência que instiga repensar as iniciativas públicas, no que diz respeito às políticas culturais, em termos micropolíticos, cotidianos, processuais em contraponto à mensuração por números, resultados e estatísticas, em sua linha mais dura: a econômica. O que pode a arte frente à lógica capitalística? Traça-se aqui, um plano de composição, cujas figuras de relação estética em cena são agentes da Escola de Dança de Paracuru – alunos, professores, pais, funcionários – e autores que vêm propondo uma arte conectada com a vida em termos artísticos e filosóficos, como Isabel Marques, Michel Foucault, Gilles Deleuze e Félix Guattari. Nosso desejo: apresentar os movimentos singulares dessa dancitura e propor uma micropolítica dançarina. Palavras-chave: Política cultural, dança, projetos sociais.