Coreografias e contracoreografias de levante: engajando dança, grafias e feminilidade
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7368 |
Resumo: | Este trabalho discute o modo como a coreografia constitui, em sua fundação, um dispositivo de legislação e ordenação de corpos, sociabilidade e sexualidade, produzindo condutas normatizantes que precarizaram historicamente e seguem, pela transmissão de um legado colonial, precarizando a vida das mulheres. O estudo aproxima o tratado inquisitor pré-coreográfico Malleus Maleficarum (1484), escrito para ensinar a identificar e a punir mulheres acusadas de bruxaria, com os primeiros tratados coreográficos Orchesographie (1589) e Choreographie (1700) - cunhados no início da Modernidade Europeia. Realizando um salto continental anacrônico, observa-se como, na contemporaneidade, o legado colonial transmitido pelo coreográfico segue agenciando orientações normatizantes e hegemônicas: heterocentradas, racializadas, solipsistas e patriarcais. A partir da argumentação teórica, a tese apresenta e discute experimentações artísticas contracoreográficas, pedagógicas e coreográficas desenvolvidas no campo da dança, que tem o levante como força mobilizadora de criação |