ANÁLISE GEOAMBIENTAL E DOS IMPACTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CURU-CEARÁ-BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: NOGUEIRA, ADRYANE GORAYEB
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=93688
Resumo: Desde 1932, a bacia hidrográfica do rio Curu vem sendo assistida por ações<br/>governamentais tanto em âmbito federal como estadual. Destaca-se dentre as outras<br/>bacias do estado do Ceará por ter sido a primeira a implantar o sistema de perímetros<br/>irrigados, entre os anos de 1974 e 1975, e também a primeira a organizar um Comitê<br/>de Bacia Hidrográfica, em 1996. Encontra-se, atualmente, com sérios problemas<br/>ambientais, relacionados aos efeitos da utilização inadequada dos recursos naturais.<br/>Sendo assim, a pesquisa objetivou analisar os fatores potenciais de degradação dos<br/>recursos hídricos superficiais da bacia. Foram identificadas duas variáveis principais:<br/>aspectos geoambientais e condições de uso e ocupação do solo. A base metodológica<br/>utilizada foi a análise geossistêmica: foram feitos levantamentos bibliográficos e<br/>cartográficos e trabalhos de campo. A partir dessa metodologia, foram identificadas<br/>cinco unidades geoambientais: planície litorânea, tabuleiros, planícies fluviais,<br/>depressão sertaneja e maciços residuais. Durante o estudo foi observado que, quanto<br/>mais a área da bacia do Curu se desenvolve economicamente e cresce<br/>demograficamente, mais os recursos hídricos são degradados, seja pelo desmatamento<br/>da vegetação original, seja pela contaminação dos recursos hídricos superficiais por<br/>meio dos efluentes das atividades urbanas e rurais. Isso acarreta vários prejuízos<br/>ambientais, como a diminuição da biodiversidade, a perda de solos férteis, a<br/>modificação do microclima e a alteração da qualidade e da dinâmica hídrica.